23 de dez. de 2017

Juventus 1 x 0 Roma

    Clássico que promete ser pegado! É muito importante para os dois times uma vitória hoje. A Juventus precisa dos 3 pontos para ficar em 2°, só 1 ponto atrás do Napoli. Para a Roma, uma vitória significa empatar em pontos com a Juventus. Os visitantes estão em 4°, com 38 pontos, vale lembrar que com um jogo a menos. A Juventus está em 2° com 41 pontos. O alvinegro deixou Dybala e Douglas Costa no banco para o jogo de hoje, fato nada normal. A derrota da Inter de Milão hoje foi muito boa para as duas equipes.
    A bola rola e a Roma começa melhor no jogo, vai para cima. Enquanto isso, a Juventus espera. Aos poucos, a juve vai colocando as asinhas para fora e chegando mais no ataque. Os mandantes levam muito perigo quando saem em velocidade. Aos 18min Pjanić, da Juventus, cobra escanteio, Chiellini sobe mais que todo mundo e cabecia livre, Alisson opera um milagre, no rebote do goleiro, Benatia chuta, Alisson defende mais uma e joga a bola no travessão, na volta Benatia empurra para dentro. 1x0. Os visitantes não se encolheram, o jogo segue agitado. A Roma chega bem até, mas não cria muito. A grande chance romana foi em um lançamento nas costas de Barzagli, Perotti avança em velocidade, entra na área e cruza rasteiro, El Sharaawy chuta, mas o goleiro da Juventus defende. A Juventus é mais perigosa que a Roma quando ataca. Roma teve 55% de posse de bola, mas chutou só 4 vezes e 1 bola só foi no gol. A Juventus, teve 45% de posse de bola e chutou 12 vezes, sendo 4 no gol.
    O jogo volta do intervalo e a juve volta acelerada, encurrala a Roma no campo de defesa e não deixa sair, massacra, pressiona e quer mais gols. A Juventus está mais superior que esteve na primeira etapa, joga melhor e não deixa a Roma sair jogando. Para mudar isso, Schick entra no lugar de El Shaarawy na Roma. Juventus segue criando muitas chances, Higuaín desperdiça 2 oportunidades. Os visitantes não conseguem reagir. Só quando faltam 20min a Roma realmente começa a ameaçar a Juventus. Os mandantes jogam melhor, mas a Roma cria chances agora, Nainggolan levanta a bola na área e a zaga da juve vacilou, Florenzi apareceu e deu um toquinho na bola, ela bate no travessão e depois a zaga dos mandantes tiram a bola. Nos acréscimos, Pjanić intercepta passe e avança, ele puxa o contra-ataque sozinho, carrega a bola quase o campo inteiro e quando chega perto da meia lua solta uma bomba, mas a bola explode no travessão. A última chance do jogo foi da Roma, a zaga da juve vacilou e Schick saiu na cara do goleiro, estranhamente livre, mas o goleiro dos mandantes salva e garante a vitória por 1x0. Fim de jogo.
    Os destaques? Os goleiros! O jogo foi 1x0, mas deveria ter tido mais gols, a Juventus chutou 22 bolas, e 7 foram no gol. Alisson foi muito bem. A Roma, chutou bem mais no 2° tempo que chutou no 1°, foram 14 chutes e 2 no gol. Os goleiros brilharam fazendo milagres. Essa foi a 7° vitória seguida da Juventus em casa em cima da Roma. Agora, Napoli lidera com 45 pontos, Juventus está colada com 44 e a Inter de Milão vem com 40 pontos e em 4° está a Roma, com um jogo a menos e 38 pontos.

Real Madrid 0 x 3 Barcelona

    El clásico é el clásico. O mundo para, todos os olhos estão virados para Madrid,  no Santiago Bernabéu. No assunto extra campo, as questões políticas da separação ou não da Catalunha aumentam a rivalidade, já que esse é o confronto entre o maior time da capital da Espanha contra o maior time da Catalunha. Dentro de campo, 3 brasileiros começam o jogo como titulares, Marcelo e Casemiro pelo Real e o Paulinho, pelo Barcelona. No Campeonato Espanhol, o barça lidera com 11 pontos na frente do Real, que é o 4º. Vale lembrar que o Barcelona está invicto nessa La Liga e tem o artilheiro, Messi, com 14 gols. o Real, por sua vez, tem um jogo a menos.
    Logo no primeiro minuto de jogo, Kroos cobra escanteio, Varane sobe mais que todo mundo e desvia, no segundo pau e livre dentro da pequena área, Cristiano Ronaldo cabeceia e faz o gol, mas impedido. O Real Madrid aperta muito a saída de bola do Barcelona, isso complica todo o jogo dos catalães, a bola chega com menos qualidade. A partir dos 15min, o Barcelona cresce, sai da defesa e melhora no jogo, mas não consegue manter sua maior virtude, a posse de bola. Os dois times marcam bem e atacam bem. Aos 41min Marcelo cruza, Benzema se antecipa a zaga do barça e cabeceia, a bola vai na trave. Fim de 1º tempo. Real não aproveitou as boas chances criadas.
    Começa o 2º tempo, o Barcelona volta melhor, dominante. O Real, por sua vez, mais apático, deixando o rival crescer. Aos 8min Rakitic recebe e avança quase a metade do campo do Real Madrid inteira, os mandantes abriram uma avenida para ele. Perto da grande área, ele abre o jogo para Sergi Roberto, que de primeira cruza rasteiro e encontra Suárez livre dentro da área, ele bate cara a cara com Navas e abre o placar. 0x1. O Barcelona começa a ter a oportunidade do contra-ataque, Real se lança de forma desmedida ao ataque, fica exposto. Com 17min jogados, Messi lança Suárez, ele livre, dentro da área, chuta e Navas defende. No rebote, Suárez toca na bola para Messi. O goleiro Navas segue fora do gol, Messi devolve para Suárez e ele enfia uma bomba na trave, a bola sobe e Paulinho cabeceia, Carvajal defende a cabeçada com a mão. Pênalti e a expulsão para ele. Messi pega a bola bate e converte. 0x2. O Real já estava desorganizado e atacando de qualquer jeito, agora, isso será aumentado, tenta atacar na base do abafa só. O Barcelona quando tem a bola roda ela e gasta o tempo. Aleix Vidal entra no lugar de Sergi Roberto no barça. A substituição foi milimétrica, nos acréscimos, Messi recebe na lateral do campo, passa fácil por Marcelo e cruza rasteiro na área, Aleix Vidal chega batendo forte e a bola passa espremida entre Navas e o campo. Gol. 0x3 e fim de jogo.
    14 pontos. Essa é a diferença do Barcelona para o Real Madrid agora. Dentro de campo, a diferença não foi tão grande. O Real jogou bem no primeiro tempo, inclusive foi mais perigoso e presente no ataque, mas um detalhe mudou o jogo. Os mandantes não aproveitaram suas chances de gol. Esse detalhe foi determinante, o Barcelona aproveitou. Os visitantes engoliram o Real Madrid no 2º tempo, foram melhores, o Real Madrid não foi o Real Madrid na 2º etapa. Na somatória dos dois tempos, barça melhor, mas não por uma diferença gigante como reflete no placar. Os visitantes chutaram 18 bolas, 11 foram no gol. O Real, chutou 14, mas só 5 foram no gol, além disso, ficaram impedidos 5 vezes. Esses números fazem diferença, mudam o jogo.

7 de dez. de 2017

O Brasileirão 2017 - time a time

    O Brasileirão desse ano foi nivelado por baixo. Fato consumado. O campeonato foi deixado de lado por vários times, que escolheram por dar mais importância para outras competições, como a Libertadores e a Copa do Brasil. Essa foi a escolha dos melhores times do Brasileirão 2016, Palmeiras, Santos, Flamengo e Atlético-MG. A tendência se manteve e de novo a melhor defesa foi campeã, dessa vez, o time com melhor ataque ficou em 2º.
    O campeão Corinthians desde o início tratou o Brasileirão como prioridade, até porque não disputava Libertadores e foi eliminado precocemente na Copa do Brasil, em abril já. Isso foi benéfico para o timão, com uma frente só e mais tempo para treinar, o time ficou absurdamente azeitado, o entrosamento era tanto e tudo dava tão certo que assustava, por isso a campanha avassaladora do Corinthians no 1º turno, de 57 pontos disputados, o alvinegro conquistou 47 e terminou o 1º turno invicto. Isso deu ao Corinthians extrema tranquilidade, até demais. O 2º turno foi complicado, chegou a colocar o título em disputa, justamente com seu principal rival, o Palmeiras. No final das contas, o caneco ficou no Parque São Jorge.
    A 2º colocação geralmente agradaria a muitos clubes, ao Palmeiras não, de forma nenhuma. A insatisfação é amplificada quando o elenco, o dinheiro investido e o time campeão são avaliados. Querendo ou não, o Palmeiras foi vice do maior rival, tendo mais recursos financeiros e melhor elenco. O Corinthians tem menos time, mas mostrou mais bola e mereceu ganhar. Eliminado de tudo no ano, o verdão viu a chance de conquistar o Brasileirão aparecer em uma crescente de desempenho na reta final, coincidente com uma decadência no futebol corinthiano. Não deu pé, o alviverde tropeçou e perdeu os dois jogos para o rival, aí complicou a tentativa de tirar a diferença de pontos.
    Santos ficou com o 3º lugar, esse fato é um tanto quanto místico. Todos sabem, o Santos tem 11 bons jogadores, mas o banco decepciona. O ataque chama atenção, holofotes para Lucas Lima e Ricardo Oliveira, mas quem resolveu foi a defesa, o alvinegro praiano só tomou 32 gols em 38 jogos, tendo assim, a 2º melhor defesa do campeonato. O ataque só fez 42 gols, ficando assim com o posto de 14º melhor do Brasileirão, empatado com o ataque do Coritiba, que caiu para a segundona. Frustrante. O Santos teve 3 treinadores no ano, e assim como Palmeiras, foi eliminado de tudo. Diferente do rival verde, nem chegou perto do Corinthians, em nenhum momento pôde sonhar com o título Brasileiro.
    Se tem um planejamento que deu certo, é o do Grêmio. Torcida feliz da vida, mesmo jogando alguns jogos com time reserva. O imortal conseguiu ficar em 4º no Brasileirão. Além disso, foi campeão da Copa Libertadores da América. Mesmo com elenco reduzido, o Grêmio superou e muito as expectativas para o ano, muitos méritos para Renato Portaluppi, o técnico, que pediu a contratação de jogadores desacreditados e, com eles, levou o Grêmio ao topo da América e a 4ª colocação no Brasileirão 2017. Como se não bastasse, o tricolor ainda viu seu maior talento desabrochar e fazer sua melhor temporada como profissional, Luan, atualmente é o melhor jogador em atividade no solo brasileiro.
    5º colocação para o Cruzeiro, está ótimo, os mineiros conquistaram a Copa do Brasil. O título fez muito bem para o futebol do time no Brasileirão, depois de levantar a taça da copa, a raposa passou a jogar sem responsabilidade, leve, e isso fez o time pegar o elevador na tabela. O elenco é caro e por isso se espera muito dele, com nomes como Thiago Neves, Arrascaeta, Fábio e Rafael Sóbis, o Cruzeiro tem a obrigação de ficar na parte de cima do Brasileirão, tarefa essa que foi cumprida, mesmo não tendo nomes de muito impacto na defesa. O treinador Mano Menezes, fez com pouco uma defesa boa e segura.
    6º posição para o Flamengo é decepcionante sim. O ano não foi nada bom, se esperava muito desse time. O mengão tem Diego, Éverton Ribeiro, Guerrero, Rômulo, Diego Alves, Juan e muitos outros. Um elenco muito estrelado e caro para perder a final da Copa do Brasil para o Cruzeiro e passar o vexame de ser eliminado na fase de grupos da Libertadores. 6º posição é muito pouco para o esperado do time. No mínimo o Flamengo deveria estar em 3º lugar, os nomes são muito bons, mas o futebol apresentado não justificou nem de perto uma posição melhor.
    O futebol surpreende muito, sempre. O Vasco ficou em 7º, quando era esperado mais um ano sofrível brigando contra o rebaixamento. O alvinegro vai para a Libertadores, isso mesmo, com pouco investimento, problemas políticos e nenhuma super estrela no elenco, o Vasco superou todas as expectativas nesse ano. A base foi uma surpresa muito agradável, os garotos promovidos foram bem e superaram as expectativas, Paulinho e Mateus Vital foram os mais importantes desse segmento. Os veteranos também não foram mal, Nenê e Luís Fabiano corresponderam, nem mais nem menos, a média.
    Na 8ª posição está a Chapecoense. Não dá para falar do índio condá sem se emocionar, ainda mais do jeito que foi o campeonato para a chape. A Chapecoense passou por tudo que não está acostumada, frequentou a zona de rebaixamento, teve que trocar de técnico muitas vezes, passou por momentos muito difíceis, mas como sempre, superou e conseguiu surpreendentemente uma vaga para a Libertadores pelo 2º ano seguido. Foi na última rodada, no último lance do último jogo do Brasileirão. A Chapecoense teve que se remontar por inteira depois da tragédia, mesmo assim, ficou na Série A, que era o principal objetivo e conquistou mais, vai para a Libertadores. Parabéns chape, você merece. Essa 8ª colocação foi a melhor posição da Chapecoense em toda sua história na Série A.
    Quem não merece parabéns é o Atlético-MG. Ficou em 9º tendo Robinho, Fred, Cazares, Victor, Leonardo Silva e companhia no elenco. Uma vergonha. O galo corre risco de ficar de fora da Libertadores do ano que vem, tem que torcer para o Flamengo ganhar a Sul-americana para ir para a "pré-Libertadores". Muito pouco, pouquíssimo para o que o Atlético almejava. Uma temporada decepcionante, caiu nas oitavas de final da Libertadores e nas quartas de final da Copa do Brasil, uma decepção atrás da outra. No Brasileirão, o time não rendeu nem quando o torneio era o único que lhe restava. O galo não conseguiu em nenhuma rodada terminar nas 7 primeiras posições do campeonato. Vergonhoso.
    Em 10º outra surpresa, o Botafogo. Surpresa porque a estrela solitária ficou boa parte do Brasileirão na zona de classificação para a Libertadores ou bem próximo. Mesmo com um elenco reduzido, o Botafogo surpreendeu e foi longe tanto na Libertadores quanto na Copa do Brasil. O alvinegro chegou na semifinal da copa nacional e nas quartas de final do torneio continental, superando expectativas. Os cariocas perderam a vaga na Libertadores na última rodada, fica um gosto amargo, mas é completamente compreensível, o time não tem grande orçamento nem grande elenco, se superou para ir longe nas competições, em compensação, faltou perna para o final do Brasileirão.
    Na 11ª posição, está o Atlético-PR, que foi o melhor mandante do campeonato passado, isso levou o time até a Libertadores desse ano. Em 2017, o furacão não conseguiu ser o mesmo mandante implacável que no ano passado, em 2016, ganhou 15, dos 19 jogos em casa, nesse ano, ganhou só 8. Isso é a prova, quem faz de sua casa uma fortaleza tem muitas chances de ir bem no campeonato. O resultado dos paranaenses, 11º posição, não surpreende nem decepciona, era o previsto até porque o time disputou 3 competições longas, Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão sem ter elenco vasto.
    O Bahia montou um time sólido, chato de enfrentar. Ficou em 12º, mas teve chances de ir para a Libertadores, deu uma arrancada no final do Brasileirão graças aos gols e as boas atuações de Edigar Junio e Zé Rafael, os principais destaques do tricolor de aço. No geral, os baianos ficaram o campeonato inteiro na parte de baixo da tabela, mas só entraram na zona de rebaixamento uma vez, conseguiram certa segurança e até beliscaram uma vaguinha na Libertadores, ano bom para o Bahia, uma pena que para o ano que vem o time deve ser desmontado.
    Esse foi o pior ano do São Paulo no Brasileirão. 13º colocado. Nada bom. O tricolor ficou 14 rodadas na zona do rebaixamento, flertou muito com a queda para a Série B. O time teve um salvador, que atende pelo nome de Hernanes. O meia veio da China para mudar o São Paulo de patamar. Os paulistas chegaram na última rodada com chance de pegar Libertadores, mas é bom não se enganar, o São Paulo foi eliminado muito cedo na Copa do Brasil e não disputou a copa continental, logo, só tinha um campeonato em foco, o Brasileirão. Mesmo assim, foi mal. Não decepcionou porque não era esperado muito do time, mas também não surpreendeu. Lucas Pratto e Cueva foram muito inconstantes, mas melhoraram seu desempenho com a chegada de Hernanes. 2018 é um mistério para o tricolor.
    O Fluminense ficou em 14º, com um time cheio de garotos e com pouco investimento, nada de sonhar muito alto. Ainda assim, o fluzão conseguiu ter o artilheiro do campeonato, Henrique Dourado, junto com Jô, do Corinthians. O Fluminense nem entrou na zona do rebaixamento, mas por algumas rodadas passou bem perto dela, na parte de cima, não chegou realmente a brigar por Libertadores, oscilou muito e ficou praticamente todo o Brasileirão no meio da tabela.
    O 15º foi o Sport. Esse time sim, foi até as nuvens e depois desceu para baixo da terra. O Sport chegou até a 5º colocação no campeonato e brigou por um bom tempo seriamente por uma vaga na zona da Libertadores. No começo do 2º turno foi uma verdadeira tirolesa, o Sport despencou na tabela, bateu na zona de rebaixamento e chegou na última rodada do Brasileirão com sérias chances de ser rebaixado. No final das contas, o time se safou, mas fica o susto para aprender.
    Vitória, o time que não chegou na primeira página da tabela. A melhor colocação do leão foi a 11ª posição. No ano passado, se livrou do rebaixamento na última rodada, nesse ano não foi diferente, o time ficou em 16º, com 43 pontos, a mesma pontuação de dois times rebaixados, o Coritiba e o Avaí, os baianos escaparam por causa do saldo de gols, melhor ligar o sinal de alerta para 2018...
    O primeiro da zona do rebaixamento é o Coritiba, que terminou o campeonato em 17º. O problema do coxa nesse ano foi o 2º turno. Na primeira metade do campeonato, o time foi bem, conseguiu 25 pontos e virou o turno em 10º no geral. Agora, no 2º turno a coisa mudou, desempenho fraquíssimo, só 4 vitórias em 19 jogos. Na 35ª rodada, até pareceu que ia se safar do descenso, chegou a 14º posição, mas o que importa é estar fora dos 4 últimos na rodada 38º, a última, coisa que o coxa não conseguiu.
    Em 18º está o Avaí. Os catarinenses só passaram 4 rodadas fora da zona do rebaixamento. De 38 rodadas, Avaí ficou 34 no Z4, só ganhou 5 jogos em casa e fez 29 gols, um ataque ridículo e uma campanha pífia. Mesmo assim, o Avaí conseguiu tirar pontos de times que estão no top 4 da Série A, Santos e Palmeiras. Cruzeiro, Grêmio, Botafogo e Flamengo também perderam pontos para os catarinenses, isso evidencia que o problema foi no confronto direto, contra times que disputavam o mesmo campeonato que o Avaí, a briga para fugir do rebaixamento.
    O vice-lanterna do Brasileirão 2017 foi a Ponte Preta. A macaca terminou em 19º e foi simplesmente o pior time do returno, fez só 16 pontos em 57 possíveis. O returno ridículo feito pela Ponte Preta somado com o 1º turno fraco, deu no rebaixamento. Mesmo assim, a macaca teve o 4º maior goleador do Brasileirão, Lucca, que fez 13, dos 37 gols da macaca nesse Brasileirão. Em 2018 vai ter o derby de Campinas na Série B, já que a Ponte Preta caiu e o Guarani segue na Série B.
    O lanterninha foi o Atlético-GO. O dragão do serrado ficou praticamente o campeonato inteiro em 20º, foram só 7 rodadas fora da última colocação. O Atlético foi o saco de pancadas desse Brasileirão, essa é a realidade nua e crua, no total o dragão comemorou só 9 vezes a conquista da vitória e consequentemente os 3 pontos. Em 38 jogos, foram 20 derrotas e um aproveitamento de só 32%, o Atlético subiu para a Série A para fazer figuração, infelizmente.
    Lá vai uma reflexão/indagação sobre o rebaixamento: não pode ser só coincidência. Em 2016, dos 4 rebaixados, 3 tinham ganhado seus campeonatos estaduais um pouco antes do início do Brasileirão 2016, o Internacional, o América-MG e o Santa Cruz. Em 2017, dos 4 rebaixados, 2 foram vice-campeões estaduais, a Ponte Preta e o Avaí e 1 foi campeão estadual, o Coritiba, que foi vitorioso no paranaense em cima do maior rival, o Atlético-PR. O Atlético-GO, também não foi mal no seu campeonato estadual, chegou até a semifinal. De novo, os 4 rebaixados tiveram boa participação nos estaduais no ano do seu rebaixamento no Brasileirão. Coincidência ou os estaduais andam disfarçando a qualidade dos times? Agora resta saber se isso é coincidência, um fato recorrente ou uma situação esporadica. Cada um que tire sua conclusão.

4 de dez. de 2017

Seleção do Brasilerão 2017

Esquema: 4-3-3

Goleiro: Vanderlei (Santos)
Lateral esquerdo: Guilherme Arana (Corinthians)
Zagueiro: Geromel (Grêmio) 
Zagueiro: Balbuena (Corinthians) 
Lateral direito: Fagner (Corinthians)
Volantes: Gabriel (Corinthians) e Arthur (Grêmio)
Meia: Hernanes (São Paulo) 
Atacantes: Jô (Corinthians), Dudu (Palmeiras) e Luan (Grêmio)
Técnico: Fábio Carille (Corinthians)


Melhor ataque: Palmeiras - 61 gols feitos
Craque do Brasileirão: Jô (Corinthians)
Revelação do Brasileirão: Guilherme Arana (Corinthians)
Melhor defesa: Corinthians - 30 gols sofridos
Surpresa positiva do Brasileirão (time): Vasco da Gama - posição: 7º
Surpresa negativa do Brasileirão (time): Atlético-MG - posição: 9º
Mais assistências: Gustavo Scarpa (Fluminense) - 12 assistências
Artilheiros: Jô (Corinthians) e Henrique Dourado (Fluminense) - 18 gols


Reservas:

Goleiro: Cássio (Corinthians)
Lateral esquerdo: Victor Luís (Botafogo)
Zagueiro: Pablo (Corinthians)
Zagueiro: Lucas Veríssimo (Santos)
Lateral direito: Marcos Rocha (Atlético-MG)
Volantes: Bruno Silva (Botafogo) e Michel (Grêmio)
Meia: Thiago Neves (Cruzeiro) 
Atacantes: Henrique Dourado (Fluminense), Bruno Henrique (Santos) e Edigar Junio (Bahia)
Técnico: Renato Portaluppi (Gaúcho) (Grêmio)



Opinião Própria.

2 de dez. de 2017

Arsenal 1x 3 Manchester United

    Confronto direto na Premier League e ainda por cima um clássico! O Arsenal está em 5° com 28 pontos e com uma vitória hoje, pode ficar só um ponto atrás do próprio Manchester United, que tem 32 pontos e está em 2°, atrás do Manchester City, que no momento tem 8 pontos a mais que o United. Os dois times tem muitas estrelas, o Arsenal aposta em Özil, Lacazette e Sánchez, os visitantes, depositam as esperanças em Pogba, Lukaku e De Gea, dessa vez, Ibrahimović nem está no banco, poupado.
    O jogo nem começou direito e o Aresnal já errou na saída de bola, Valencia intercepta, avança e toca para Pogba, ele segura a bola e abre para Valencia, que dentro da área efia uma bomba e faz o gol. 0x1. Os mandantes até tentam segurar a bola no ataque, mas não ameaçam muito. Aos 10min, Mustafi, do Arsenal, é pressionado e erra o passe, Lukaku recupera e enfia a bola para Martial, ele dentro da área dá um tapinha para a infiltração de Lingard, que bate e amplia. 0x2. Quando United desce é um Deus nos acuda na defesa do Arsenal, levam muito perigo. Os mandantes aos poucos e na base do abafa vão crescendo jogo, os visitantes recuaram. Aos 31min, o Arsenal triangula bem a jogada e manda a bola para Lacazette, ele fura, a zaga não tira e a bola volta para Lacazette na pequena área. Lacazette se livra do zegueiro, deixa De Gea no chão, a zaga do Manchester corre toda para cima da linha do gol e quando Lacazette chuta a zaga desvia, a bola sobe e bate no travessão, na volta Xhaka chuta e a bola bate na trave e sai. O Arsenal pressionou ABSURDOS nesse final de 1° tempo, De Gea e a zaga seguraram o United.
    Os times nem voltam do vestiário direito e logo aos 3min, Sánchez, dentro da área, lança Ramsey, ele de primeira ajeita para Lacazette, a defesa do Manchester congelou e Lacazette livre, cara a cara, com De Gea enfia uma bomba e faz o gol. Golaço e 1x2. Aos 6min Martial enfia a bola para Lingard, ele livre sai na cara do goleiro do Arsenal, Čech, Lingard chuta, o goleiro defende e a bola vai entrando, mas bate na trave. Os mandantes não param de atacar, pressionam muito com e sem a bola. O goleiro De Gea, do Manchester United, faz um milagre atrás do outro. Aos 17min em uma saída muito veloz, Lingard acelera em velocidade e abre a bola para Pogba, o meia vai levando, mesmo com um zagueiro no cangote dele pressioanando, Pogba entra na área e toca para Lingard, que empurra para dentro. 1x3. Esse gol abalou o Arsenal. Aos 28min, Pogba arranca com a bola, mas adianta demais ela, Bellerín tenta evitar a passagem do francês e toma um pisão na coxa. Pogba, depois desse lance, foi expulso por pisar em Bellerín. O Arsenal vai com tudo para cima, mas não tem tanto fôlego mais, cruza muito a bola na área e ameaça menos, o Manchester se fechou inteiro e segurou a vitória.
    O jogo teve um dono, De Gea, goleiro do Manchester United. Ele defendeu 15 chutes do Arsenal que foram no gol, um mais difícil que o outro. Fez muitos milagres. Os mandantes chutaram 33 vezes e fizeram 1 golzinho, contra 8 chutes do United no gol do Arsenal, 4 no gol e 3 gols feitos. No total, o Arsenal teve 75% de posse de bola contra 25% de posse do United. A expulsão de Pogba, vai dexar ele de fora justamente contra o clássico contra o Manchester City, próximo jogo do United.

26 de nov. de 2017

Monaco 1 x 2 PSG

    Clássico na França! Não são rivais históricos, mas são os times que vem se destacando na França nos últimos anos. O Monaco é o atual campeão francês e foi o time que quebrou a hegemonia do PSG, que ganhou os 4 campeonatos anteriores. Nessas 4 edições que o PSG ganhou de forma consecutiva, o Monaco chegou uma vez em 2° e duas em 3°. Na atual temporada, o PSG lidera a liga de forma invicta com 35 pontos e é comandado por Neymar, Cavani e Mbappé, que enfrenta o ex-clube nessa tarde. O Monaco tem um jogo a menos que o Lyon e por isso caiu para a 3° posição, mas tem os mesmos 29 pontos e é comandado pelo vice-artilheiro da Ligue 1, Falcão Garcia.
    Mal começa o jogo e Neymar já se livra de dois marcadores e lança a bola para Mbappé, ele dispara em alta velocidade, ganha da zaga, deixa o goleiro no chão, mas chuta para fora, aos 2min. O PSG começou com tudo, logo depois, Dani Alves lança e de novo Mbappé ganha da zaga na velocidade, ele cruza rasteiro e Cavani chuta travado, a bola ainda sobra para Draxler, que se joga nela no segundo pau, mas não faz o gol. O Monaco fica pouco com a bola, mas tenta atacar quando a tem. No geral, o PSG tem mais a bola, na defesa, e muita tranquilidade para trabalhar a bola no ataque com calma. Aos 19min Draxler recebe a bola na área e sem ângulo, apertado por Jemerson, mesmo assim, ele consegue tocar para Cavani, que livre e dentro da pequena área, faz o gol. A movimentação do trio de ataque do PSG confunde muito o Monaco. É em velocidade quando o PSG leva mais perigo. Monaco só deu 2 chutes, nenhum no gol, contra 6 chutes do PSG e 2 indo no gol, além disso, PSG teve 75% de posse de bola contra 25% do Monaco.
    Jogo volta e o PSG segue a mil por hora, logo aos 2min Mbappé recebe a bola entre os zagueiros, ganha em velocidade e abre a bola na direita para Cavani, ele corta o zagueiro e toca para Neymar, que livre e dentro da área chuta na trave. 2min depois Neymar abre a bola na ponta para Mbappé, ele avança livre e chuta por cobertura, o goleiro raspa com os dedos na bola e mesmo assim ela vai passando, Jemerson aparece para cortar e evitar o gol. No minuto seguinte, Neymar recebe lançamento de Veratti e é atropelado na área, pênalti. Neymar pega a bola, bate deslocando o goleiro e faz 0x2. O jogo é um massacre, só dá PSG, que controla o jogo tranquilamente e quando quer ameaça. Aos 28min, de novo, Neymar lança Mbappé, ele acelera e sai livre, cara a cara com o goleiro, mas chuta colocado para fora. 2min depois Neymar cruza na área para Cavani, ele livre cabeceia para fora. No lance anterior Cavani tentou cruzar em velocidade para Neymar, mas Jemerson cortou a bola e quase faz gol contra, a bola bateu na trave. O PSG foi dominante durante jogo inteiro e o Monaco, completamente passivo. Por obra do acaso, faltando 10min Moutinho cobra falta para o Monaco, a bola desvia em Mbappé e mata o goleiro, gol. 1x2.
    O Monaco deu muita sorte, o jogo deveria ser no mínimo 6,7,8 a 0 a favor do PSG. Os visitantes atacaram e jogaram muita bola, mas perderam muitas chances, Monaco foi apático e agora está 9 pontos atrás do líder PSG.



18 de nov. de 2017

Atlético de Madrid 0 x 0 Real Madrid

    Derby de Madrid, um jogaço! O Real ganhou 9 das últimas 10 vezes que visitou o rival Atlético. Hoje é diferente, o jogo não vai ser no Vicente Calderón, antigo estádio do atleti, e sim no Wanda Metropolitano, esse será o primeiro clássico entre os times na nova arena. Fora toda a rivalidade, ainda tem a questão da tabela, os times estão colados um no outro, o Atlético está em 4°, com 23 pontos, o Real tem a mesma pontuação, mas estám em 3º pelos critérios de desempate. De brinde, o confronto entre as estrelas que carregam as camisas 7, Griezmann do lado dos mandantes contra Cristiano Ronaldo, defendendo os visitantes.
    O jogo começa quente e logo aos 2min, depois de um bate-rebate, a bola sobra para Correa, o atacante sai livre na cara do goleiro, mas chuta para fora a chance dos mandantes já abrirem o placar. O Atlético faz uma marcação alta, isso dificulta o Real, que quando sai, é pelo lado esquerdo. A medida que o tempo passa, o jogo fica mais solto, muito por causa da marcação mais frouxa dos mandantes. O Real fica mais tempo com a bola, roda ela no ataque, mas só leva perigo pelo lado esquerdo. Os mandantes tentam sair em velocidade, mas falta qualidade no passe para sair rápido. O Real ataca e mantém seus jogadores no ataque, isso dificulta muito a saída de bola do Atlético. Os visitantes só acertaram 1 chute no gol, o Atlético não acertou nenhum. No duelo dos camisas 7, Cristiano apareceu mais, mesmo assim, ambos estão abaixo das expectativas. Fim de 1º tempo.
    As equipes voltam do intervalo e o Real segue atacando, roda a bola de um lado para o outro e busca um espaço na defesa do Atlético, essa postura deixa os visitantes expostos, com isso, o atleti passa a ter a chance de contra-atacar, mas sempre erra o passe, por isso não agride o Real. Aos poucos o Atlético melhora, consegue incomodar mais os visitantes, ficam mais no ataque. Por sua vez, o Real está menos presente no ataque que no 1º tempo. Simeone, técnico dos Atlético, tira Griezmann e Correa e coloca Torres e Gameiro, logo de cara dá certo, nos primeiros toques na bola da dupla, aos 32min, Torres arranca e deixa Gameiro na cara do gol, ele toca por cima do goleiro, muito bem, mas Varane salva o Real. Depois desse lance os visitantes crescem, voltam a incomodar, criam chances, mas não fazem o gol. Fim de jogo, 0x0.
    65 mil presentes, um ótimo público, os craques Cristiano Ronaldo e Griezmann não foram os destaques do jogo, Isco e Marcelo, do Real foram muito bem. Pela parte do Atlético, o sistema defensivo se destacou. Os mandantes seguem invictos no Campeonato Espanhol, mas estão 10 pontos atrás do líder Barcelona, o Real, está na mesma situação, 10 pontos atrás, porém, não está invicto.

5 de nov. de 2017

Manchester City 3 x 1 Arsenal

    9 vitórias e 1 empate, essa é a campanha do líder da Premiere League, o Mancheste City. Não é só na liga inglesa que os azuis estão invictos, o clube está invicto 22 jogos seguidos. Empolga. O Arsenal faz um tempo que não empolga, está em 5º, com 19 pontos, 9 pontos atrás do oponente de hoje, o City. Uma curiosidade: 2 atacantes de peso mundial estão no banco, Lacazette, a contratação mais cara da loga história do Arsenal e Gabriel Jesus, queridinho de Guardiola e titular da seleção brasileira.
    O início é estranho e surpreendente, o Arsenal fica com a bola e no ataque, isso dura 10min, logo o City coloca seu estilo de jogo em campo e neutraliza os visitantes, que se encolhem diante da postura dos azuis. Os mandantes se posicionam bem no ataque e em grande número, com isso, os vermelhos não conseguem respirar nem sair jogando. Aos 18min De Bruyne tabela com Fernandinho e com espaço, no meio de 3 marcadores, ele chuta cruzado e faz o gol. 1x0. A boa postura do Arsenal durou 10min, depois disso não fez nada, só deu City. Os mandantes são incríveis, tem muita variação de jogadas, criam jogadas de transição rápida, pelos lados ou pelo centro, jogadas lentas e bem construidas, também pelos lados e pelo centro, o time é uma máquina de criar. O City cria muitos lances perigosos e bons, mas desperdiça, o 1º tempo termina 1x0, mas podia ser um massacre tranquilo.
    A partida volta do intervalo e logo de cara, aos 3min, Fernandinho lança de muito longe e Sterling domina dentro da área e toma um tranco. Pênalti (duvidoso). Agüero parte para a bola, bate e acerta a trave, mas no final das contas a bola entra. 2x0. Finalmente Lacazette entra, sai um volante para entrada do atacante, o City valoriza a posse, está menos agressivo, Agüero dá lugar a Gabriel Jesus. Aos 16min Ramsey acha Lacazette livre entre o zagueiro e o lateral e o atacante, dentro da área, fuzila para o fazer o gol. 2x1. O Arsenal realmente melhora, está no jogo de novo, mas mesmo assim, o City segue soberano e levando o jogo a sua maneira, mais devagar agora. Com 28min de jogo Fernandinho toca para David Silva, a defesa do Arsenal para achando que  o meia estava impedido (realmente estava), ninguém marca nada e ele livre toca para Gabriel Jesus que, dentro da pequena área, faz o gol. 3x1. Ai o jogo acaba praticamente, o Arsenal se entrega e o City conduz o jogo até o apito final com calma.
    Os mandantes seguem avassaladores, ninguém conseguiu para esse ataque ainda, em 11 jogos nessa Premier League, o time já fez 38 gols, um absurdo, como se não bastasse um ataque mortal, a defesa do City também anda muito bem, nos mesmos 11 jogos sofreu 7 gols só. O Arsenal cada vez mais se incomoda com seu técnico, Arsène Wenger, que vem balançando desde o ano passado. O Arsenal não vence e não convence também, joga mal e as perspectivas não são de melhora, as escolhas de Wenger são duvidosas e criticadas. O oposto dele é Pep Guardiola, que comanda a melhor campanha da história da Premier League nesses 11 jogos, campanha que também é seu melhor começo dirigindo times, em 11 jogos, 31 pontos conquistados.

4 de nov. de 2017

Borussia Dortmund 1 x 3 Bayern de Munique

    Simplesmente o clássico entre os times mais fortes da Alemanha nos últimos anos. Os clubes começaram de formas distintas a temporada, o Dortmund começou bem, regular e agora sofre com a instabilidade, caiu de rendimento. O Bayern começou rendendo pouco e cresceu de produção com a volta de Jupp Heynckes, novo/velho técnico do time. Os dois times brigam pela liderança hoje, o Bayern tem 23 pontos e é líder, faz pouco tempo. O Dortmund soma 20 pontos, liderou todas as rodadas até a passada, quando perdeu a ponta para os bávaros.
    A bola rola e os dois times estão com a cabeça quente, muitas faltas e discussão logo de cara. Mesmo fora de casa o Bayern fica mais com a bola, o Dortmund marca mais e tenta sair em velocidade. Aos 16min Thiago Alcântara cruza, James Rodríguez, na ponta da área, domina no peito e rola a bola para Robben, ele ajeita e bate colocado na gaveta. 0x1. O jogo se acalma, Borussia sai mais para o jogo, mesmo assim, os visitantes seguem melhores. Aos 29min o Bayern sai jogando errado, o Borussia fica com superioridade numérica, 3 contra 2, a bola chega em Yarmolenko, ele avança e chuta em Ulreich. No minuto seguinte Kagawa acerta a trave dos visitantes, é a 3ª chance perdida pelos mandantes. Aos 36min Kimmich desce em velocidade e cruza forte rasteiro, Lewandowski chuta de letra, a bola desvia e entra de cobertura. 0x2. Primeiro tempo termina assim, Bayern melhor e Borussia apático.
    Os times voltam do intervalo e logo de cara, aos 2min, Lewandowski cabeceia muito bem para o chão, mas Burki defende espetacularmente com o pé. O Dortmund tem mais posse de bola nesse 2º tempo, o jogo é mais calmo porque o Bayern esfria ele, o Borussia tenta inflamar, mas não consegue. Aos 21min a bola entra, mas antes disso, o Bayer rodou a bola de um lado para o outro, de pé em pé, a bola vai e volta no campo de ataque, os visitantes aceleram e diminuem a velocidade quando enfim Alaba decide cruzar, Lewandowski entra no lance e a bola balança as redes (fica a dúvida se o gol foi de Alaba ou Lewandowski). 0x3. A torcida visitante acende sinalizadores, a festa é nos gramados e nas arquibancadas. No final do jogo, faltando 9min o juizão sente cãibras e pede atendimento, fato raro. 6min depois Pulisic pega a bola na extremidade do campo encurralado por dois marcadores bávaros, o menino dá uma caneta no Robben (meio sem querer) e toca para Castro, o meia de primeira acha Batra dentro da área e o zagueirão bate colocado para diminuir. 1x3 e fim de jogo.
    O jogo era vital para os dois, o Bayern, com a vitória, se alavanca no campeonato, agora tem 26 pontos e se isola na primeira posição. 4 pontos atrás, em 2º, está o Leipzig, que ganhou na rodada e seguindo de perto vem o Borussia Dortmund, em um momento preocupante, com 20 pontos, em 4º aparece seu maior rival, Schalke, que também venceu e agora tem os mesmos 20 pontos. O final de semana foi horrível para o Borussia Dortmund, difícil pensar em um pior que esse.




30 de out. de 2017

Palmeiras 2 x 2 Cruzeiro

    O Campeonato Brasileiro não acabou, tudo graças ao Corinthians, que quis dar uma emoção nele, caiu de rendimento e agora vê o Palmeiras na sua cola. Na noite de hoje os Palestras se enfrentam e eles tem muito em comum nesses últimos anos, trocas de jogadores, confrontos em Copa do Brasil (2015 e 2017) e Mano Menezes, que é técnico do Cruzeiro, mas após a saída de Cuca, do Palmeiras, ele foi muito especulado no clube de São Paulo. O Palmeiras está em 2º e pode encurtar a distância de 6 para 3 pontos, sendo que no próximo final de semana enfrenta o líder Corinthians em Itaquera, podendo ultrapassar o rival em caso de vitória. O Cruzeiro, está em 6º, mas pode chegar na 5º posição com vitória. Os mineiros já foram campeões esse ano da Copa do Brasil, logo, já se garantiram na Libertadores, por isso, jogam tranquilos, o Palmeiras, por mais que não fale, joga para tirar o título do rival.
    O jogo começa com os dois times marcando alto e se estudando, o Palmeiras explora bastante os lados. Logo aos 5min Diogo Barbosa recebe bola nas costas de Mayke e ganha dele na velocidade, acelera e cruza rasteiro, Juninho tenta afastar o perigo mas acaba fazendo gol contra. Palmeiras 0x1 Cruzeiro. O Palmeiras vai para cima, amassa os mineiros, chega pelos dois lados, com cruzamentos e infiltrações, pelo meio ameaça com chutes de longe e enfiadas de bola, o Cruzeiro marca bem, segue fechado esperando o contra-ataque. Aos 34min Moisés vira o jogo para Egídio, ele livre, cruza rasteiro, Dudu desvia no primeiro pau, Fábio espalma e Borja, no rebote faz o gol. 1x1. 5min depois, Dudu cobra escanteio, Borja ganha de cabeça e faz o gol, o juiz anula alegando que Borja cometeu falta. Assim acaba om1º tempo. O Palmeiras teve 65% de posse de bola, Cruzeiro só teve 35%.
    O jogo volta do intervalo, os visitantes mudaram a postura, agora conseguem ameaçar nos contra-ataques, coisa que não fizeram no 1º tempo. Mano Menezes muda, Robinho entra no lugar de Rafael Marques, logo nos primeiros toques dele na bola ele sai no mano a mano com Edu Dracena, ganha dele e cara a cara com Prass chuta colocado e faz o gol. 1x2. De pronto o técnico do Palmeiras muda, vai para cima, Róger Guedes entra no lugar do Jean, o time joga muito a bola nele. Aos 40min Guedes cobra rápido lateral para Dudu, o capitão avança e cruza rasteiro, Borja domina, a bola sobe um pouco e mesmo assim ele solta uma bomba para empatar, 2x2. Os mandantes seguem pressionando, mas o Cruzeiro segura o empate.
    O jogo prometia e entregou, o Cruzeiro não deu mole, saiu na frente duas vezes fora de casa, os mineiros vinham de duas derrotas, uma delas no clássico, para o maior rival. Os visitantes vão receber o Atlético-PR na próxima rodada. O Palmeiras diminuiu a diferença para o líder Corinthians, agora são 5 pontos e tem o confronto entre os dois no próximo final de semana, o jogo tem tudo para ser o mais importante do campeonato. Para os mandantes fica a lembrança dos gols de Borja, que está jogando cada vez melhor.

14 de out. de 2017

Atlético de Madrid 1 x 1 Barcelona

    O Barcelona é o líder da La Liga, com 21 pontos em 7 jogos feitos, ou seja, 100% de aproveitamento. Um detalhe tem que ser ressaltado, os catalães não enfrentaram nenhum grande desafio na atual temporada do Campeonato Espanhol. O Atlético de Madrid será o primeiro grande desafio do Barcelona e ao mesmo tempo, o barça será o primeiro clássico do novo estádio dos colchoneros, o Wanda Metropolitano, que está na sua temporada de estreia. Os mandantes estão em 5º com 15 pontos.
     O jogo começa e os dois times marcam alto, o Barcelona fica mais com a bola, mas não ameaça, roda a bola sem ser incisivo, o Atlético de Madrid faz o oposto, não fica com a bola, mas quando a tem é muito agressivo, logo aos 7min Griezmann chuta e Ter Stegen defende muito bem, no minuto seguinte Griezmann arranca em alta velocidade, dá um rolinho em Piqué e chuta, de novo, Ter Stegen defende. O barça não consegue penetrar na marcação perfeita feita pelo atleti. Aos 20min, na única vez que os mandantes ficaram com a bola no ataque trabalhando ela, sai o gol, a bola vai da esquerda para a direita e volta para a esquerda, quando Saúl, no meio de 3 marcadores chuta de fora da área e faz o gol. 1x0. O jogo segue igual, Barcelona sem achar espaço, sem ameaçar, Atlético atraindo o barça e marcando, quando sai, é em velocidade e muito agressivo, assim termina o 1º tempo. O Barcelona teve 71% de posse de bola no 1º tempo e deu 1 chute no gol, o Atlético, com seus 29% de posse de bola deu 3 chutes no gol, 1 sendo gol e os outros 2 foram defesas incríveis do Ter Stegen.
    O 2º tempo começa e o Barcelona se atira para cima do Atlético, deixando muito espaço para os mandantes contra-atacarem. Aos 11min, Messi é derrubado 3 passos atrás da meia lua, são 23 metros, ele mesmo cobra a falta e a bola explode na trave. A cobrança foi 99% perfeita. O atleti segue compactado e marcando bem, mas não consegue mais sair em velocidade com agressividade. Iniesta voltando de lesão sai para a entrada de Sergi Roberto. O camisa 10 dos visitantes, Messi, tenta chamar a responsabilidade, vai para o drible, até consegue, mas não o suficiente para clarear a defesa para chutar. O barça não desiste, segue martelando, o Atlético recuou demais e faltando 9min para o final, Sergi Roberto, na ponta da área, cruzou e Suárez, ganha de Juanfran no 2º pau para empatar o jogo. 1x1.
    O Atlético atraiu demais o Barcelona, isso é perigoso e de tanto pressionar o barça conseguiu achar seu gol. O Barcelona segue invicto, mas perdeu o 100% com o empate de hoje. Há 7 anos o atleti não vence o Barcelona em casa e hoje, mais uma vez os 64 mil presentes não vão sentir esse gostinho.

Juventus 1 x 2 Lazio

    A Juventus, por incrível que pareça, não está em primeiro no Campeonato Italiano, está em 2º, com 19 pontos. A Lazio vem na parte de cima da tabela e faz uma bela campanha, com 16 pontos e na 4ª posição. Os mandantes de hoje vão poupar alguns de seus atletas, Dybala e Cuadrado estão no banco e Pjanic está nas tribunas. Os romanos sofrem com a lesão do brasileiro Felipe Anderson, o camisa 10 ainda não jogou nessa temporada do Italianão.
    A partida começa calma, a Juve, como mandante tenta chegar mais, porém, não cria muitas jogadas, seus atletas se movimentam bem e acontece uma aproximação, tudo isso abre espaço, mas os meias não conseguem deixar ninguém na cara do gol. A Lazio está bem postada, mas em uma descida rápida de Asamoah pelo lado esquerdo, o ganês conseguiu cruzar forte e Khedira soltou uma bomba, o goleiro rebate e Douglas Costa põe para dentro aos 23min. O gol é conferido pelo vídeo, foi questionado se havia impedimento e depois foi constatado que Douglas estava em posição legal. Os visitantes sentiram o gol, não conseguem sair do campo de defesa, a Juventus aproveita e abafa. Aos 36min um lance bizarro acontece, a bola é recuada para o goleiro da Lazio, ele deixa ela correr um pouco demais e chega perto da linha do gol, quase que no último minuto ele chuta a bola, Higuaín já estava em cima dele, o chute do goleiro acerta o atacante, a bola bate no travessão e para sorte da Lazio, não entra. Nos finalmentes do jogo, a Lazio consegue apertar um pouco e pressiona os mandantes, que se sairam bem, mas sofreram. O jogo não foi muito bom, bem preso e com pouca criação, no total do primeiro tempo, os dois times juntos chutaram 10 vezes, só 4 foram no gol, ambos números baixos.
    O jogo volta do intervalo e logo no primeiro minuto do 2º tempo a Lazio envolve a zaga da Juventus e Luis Alberto enfia a bola para Immobile, ele de primeira e dentro da área empata o jogo. A partida fica completamente maluca, elétrica e aberta. Aos 6min Sergej passa para Immobile quando a zaga dos mandantes dá mole, ele entra na área e é derrubado por Buffon. Pênalti. Immobile mesmo bate e faz o gol. 1x2. Bernardeschi entra no lugar de Douglas Costa na Juventus e os mandantes se atiram para o ataque de qualquer modo. A zaga da Juventus não está nada consistente nesse jogo, é envolvida com facilidade e agora, mais exposta ainda, sofre com os contra-ataques da Lazio. Allegri não contente abre mais ainda o time da Juventus, sai Khedira e entra Dybala. Mesmo com o camisa 10 em campo, a juve continua sem criatividade, a bola sempre vai para o lado esquerdo e Asamoah joga a bola na área, muito mal. Não dá em nada. O alvinegro pressiona, fica muito no ataque, mas não ameaça a Lazio, o momento mais ameaçador foi um chute de Dybala de fora da área que explodiu na trave. Literalmente aos 50min de jogo, último lance, Bernardeschi é derrubado na área. Depois de ver o vídeo o juiz dá pênalti. O dono do time que vai para a bola, Dybala. Ele bate e erra, linda defesa do goleiro seguida do apito final.
    Com o resultado, a Lazio é por enquanto a nova 2ª colocada, a Juventus cai para a 4ª posição, mas os dois times tem a mesma pontuação. A estratégia de poupar alguns jogadores para a Champions League, utilizada pela Juventus, saiu caro, o alvinegro perdeu a invencibilidade nesse campeonato e alguns tabus foram quebrados, tabus bem significativos. Pelo Campeonato Italiano, a Juventus não perdia para Lazio há 25 jogos, perdeu, tabu caiu. Desde 2014 a Lazio não fazia gol na Juventus em jogos do Italianão, mais um tabu que caiu. Desde 2002 a Lazio não vencia a Juventus em Turim, outro tabu que caiu.

10 de set. de 2017

Santos 2 x 0 Corinthians

    O confronto entre os alvinegros paulistas é gigante e hoje tem muita importância para os dois times. O Grêmio, 2º colocado, perdeu, resultado ótimo para o Corinthians, que se ganhar hoje abre 10 pontos na frente dos gaúchos. Um triunfo nessa tarde tem dulpa utilidade para o Santos, atual 3º colocado. Colar no Grêmio é bem visto e a principal vantagem é não deixar o timão aumentar sua vantagem. Os visitantes são os atuais líderes do Brasileirão com 50 pontos, o Santos é o 3º colocado com 38 pontos e entre eles está o Grêmio, com 43 pontos.
    A bola rola e a postura do Corinthians claramente surpreende o Santos, era de se imaginar o timão mais fechado e os mandantes propondo o jogo, mas o Corinthians começa valorizando e segurando a bola. O jogo é mais aberto que o esperado e se torna uma correria por vezes, os visitantes dão mais espaço que o normal e o Santos tenta se aproveitar usando a velocidade. Os mandantes também oferecem mais campo que o normal para o Corinthians, que procura saídas rápidas. Tem espaço para os dois ataques e tem vontade dos dois times de atacar, mas não são criadas muitas chances e as que foram criadas, vieram do ataque santista, uma cabeçada de Ricardo Oliveira logo aos 6min, com defesa monstruosa de Cássio e a outra, um lindo lance, que começou com uma arrancade de Zeca na defesa, ele tabelou com Bruno Henrique e deixou o atacante com espaço, Bruno cruzou rasteiro e achou Ricardo Oliveira, livre dentro da área, ele chuta no contra pé de Cássio, mas o goleiro defende e segura o empate em 0x0 no primeiro tempo.
    O 2º tempo volta e o jogo segue acelerado, logo aos 12min Bruno Henrique dispara em alta velocidade, deixa Fágner perdido e cruza a bola, Pablo, ele todo desajeitado, tira parcialmente e a bola sobra limpa para Lucas Lima, que chega batendo de primeira. 1x0. 2min depois Ricardo Oliveira tabela com Thiago Ribeiro e sai na cara do gol, o camisa 9 conclui bem e amplia, mas a bandeirinha anula o gol. O Corinthians é mais agressivo do que foi no 1º tempo, dá mais trabalho para a zaga do Santos, é um time mais objetivo que cria mais jogadas. Lucas Lima e Bruno Henrique vem se destacando e sendo os melhores jogadores da partida, aos 47min o Santos dá uma AULA de contra-ataque, a defesa do Corinthians está em um 2 contra 2, toda aberta e Lucas Lima tem a bola, o 10 abre o jogo em Bruno Henrique, que tem absurdos de espaço para avançar, é o que ele faz, Cássio sai do gol tentando fechar o espaço e Bruno toca para Ricardo Oliveira, que faz o gol sem goleio. 2x0 e fim de papo.
    O cenário atual do timão preocupa, em 4 jogos no 2º turno o time já perdeu 3. A derrota nesse clássico foi a primeira derrota em clássicos paulistas no ano, o momento é péssimo, mesmo estando na liderança e 7 pontos na frente do 2º colocado. A dúvida que fica é: o Corinthians perdeu o embalo?. Nos últimos 4 jogos o Santos tinha empatado todos, decepcionando um pouco a torcida, mesmo mantendo uma invencibilidade de 16 jogos. Os dois times jogam no meio dessa semana por torneios internacionais, mas cada time chega para o jogo com um clima.







Lazio 4 x 1 Milan

    O primeiro teste de verdade do Milan nessa temporada foi adiado por uma hora por conta das fortes chuvas na capital italiana. Os mandantes de hoje já começaram a temporada ganhando um troféu, o da Supercoppa da Itália, em cima da Juventus. A Lazio está em 8º no Campeonato Italiano com 4 pontos em 2 jogos. O novo Milan está 100% na temporada, e no Campeonato Italiano está em 4º, com 2 vitórias nos 2 jogos feitos. O teste de hoje é sem dúvida muito mais complicado que o jogos que o Milan já fez esse ano, a Lazio joga em casa e tem os mesmos objetivos que os rossoneros nessa temporada. Lazio é um time experiente e cascudo, jogando em casa então... Grande desafio.
    Os visitantes começam se impondo, o Milan tem mais a bola, mas sempre na metade do campo, sem criar perigo para a Lazio. Aos poucos os mandantes vão crescendo no jogo e tirando a posse de bola do Milan. Os azuis distribuem bem o jogo para as laterais do campo e tentam criar as chances por lá, a Lazio tem menos posse de bola, mas chega com mais frequência na área milanista. Aos 36min Luis Alberto recolhe a bola na ponta esquerda e parte para dentro da área entre dois marcadores, é derrubado e o juiz marca o pênalti contra o Milan. Immobile bate muito forte e abre o placar. 1x0. Os milanistas parecem incrédulos com o gol sofrido, totalmente sem reação. Os mandantes aproveitam, 4min depois do gol tocam bem a bola próximo da área dos visitantes até que a bola chega na direita para Lulic, ele cruza no 2º pau e dentro da área Immobile, que estava flutuando livremente,  pega um lindo voleio de primeira e estufa as redes de novo em um GOLAÇO. 2x0 e fim de 1º tempo.
    O 2º tempo começa e o jogo voltou insano! Logo aos 2min Lulic, pela esquerda, deixou Calabria sentado no chão e cruzou para Parolo, ele dentro da área domina, mesmo marcado por dois, e passa para Immobile, o atacante livre e cara a cara com Donnarumma faz o 3º da Lazio e 3º dele no jogo. 1min depois Immobile recebe lançamento e em velocidade e parte para cima de Mussachio no mano a mano, a zaga do Milan é inexistente, Mussachio está sozinho e é superado, Immobile entra na área e cruza para Luis Alberto, ele livre faz o 4º gol. 4x0. Ficou feio, Milan totalmente perdido. O atacante Cutrone, do Milan, saiu para entrada do meia Çalhanoglu, o meia na primeira jogada dele cobra falta na barreira, a bola volta para ele e ele chuta de novo, muito torto, mas Montolivo aproveita e consegue dominar, virar e bater, livre dentro da área. Gol. 4x1. A Lazio se fecha e espera o contra-ataque o Milan vai para cima desorganizado mesmo, sempre que perde a bola é um Deus nos acuda porque os mandantes levam perigo. O desespero bate cedo demais no Milan, começam a cruzar bola na área muito cedo e a Lazio segura bem o 4x1 até o final.
    A torcida do Milan estava muito empolgada, 6 jogos oficiais nessa temporada e 6 vitórias. O detalhe é que os rossoneros não tinham jogado contra nenhum time do mesmo nível. Hoje enfrentaram um time do mesmo nível e perderam feio. O poder criativo do Milan foi muito fraco no 1º tempo, melhorou no 2º tempo depois que Çalhanoglu entrou. A Lazio conquista uma vitória importante em cima de um rival direto. Desmoralizou o rival e subiu bem na tabela, ultrapassando o Milan inclusive.
(Foto do Instagram da Lazio, momento do golaço de Immobile)

25 de ago. de 2017

O derby do noroeste da Inglaterra e sua rivalidade

    A curiosidade dessa semana vem com um clima nublado, parcialmente chuvoso, como é de costume na terra da rainha. Os dois times são os maiores campeões da Inglaterra, em quase tudo. O Manchester United tem 20 títulos de Campeonato Inglês, enquanto o Liverpool tem 18. Quando a comparação é Champions League, o Liverpool leva a melhor, tem 5, contra 3 do United. Em FA Cups (Copa da Inglaterra), o time de Manchester também leva vantagem, têm 12 títulos contra 7 do Liverpool.
    Os dois times são gigantes desde sempre, mas uma comparação entre eles permite definir qual vive melhor momento e qual já mandou mais na Inglaterra. O Em 1990, o Liverpool era soberano e com folgas no território nacional, tinha acabado de conquistar pela 18ª vez o campeonato inglês, enquanto isso, o Manchester United somava 7 títulos. Hoje em dia, como já foi dito, o Liverpool segue com os mesmos 18 títulos, enquanto o Manchester United tem 20. Uma estagnação preocupante do lado dos Reds e uma grande evolução exponencial por parte dos Red Devils.
    Uma pessoa tem muita responsabilidade no crescimento do United, essa pessoa é Sir. Alex Ferguson. O escocês foi jogador de futebol (sem muito destaque) e depois de encerrar sua carreira como jogador virou técnico. Em 1986 assumiu o comando do Manchester United e ficou ininterruptamente como técnico dos Red Devils até 2013, uma verdadeira era de comando, muito vitoriosa por sinal. Ele ganhou 13 Permier Leagues (título do Campeonato Inglês) e 2 Champions Leagues no comando do United. Alex comandou o Manchester United em 1500 partidas nos 26 anos de clube e ganhou 38 títulos. Ferguson é considerado um dos maiores técnicos da história, foi técnico por 39 anos e ganhou 49 títulos, muito absurdo. Quando questionado sobre o Liverpool, Ferguson disse duas frases icônicas: “Quando cheguei aqui, eles eram os reis da Inglaterra. Tinham ganhado quatro Ligas dos Campeões e um bom número de títulos nacionais. O meu objetivo era fazer bonito contra eles e tentar mudar essa situação.” e a outra com uma alfinetada: “maior desafio foi derrubar o Liverpool do seu poleiro”. Lembrando que o Liverpool tem uma ave no seu escudo.
    Tanto Liverpool quanto Manchester United têm um ponto em comum, ambos têm um rival da mesma cidade, azul e com menos títulos. Na cidade de Liverpool, o clube mais vitorioso é o vermelho, o Liverpool e o que menos triunfou é o azul, Everton. O mesmo se aplica para a cidade de Manchester, que tem como clube mais vitorioso o vermelho, United e o menos vitorioso o azul, Manchester City. Pura curiosidade e coincidência.
    A rivalidade entre Liverpool e Manchester United se intensificou na década de 70, quando o Liverpool começava a dominar o cenário nacional, enquanto o United estava em decadência, depois de fazer muito sucesso na década de 60.
    Voltando um pouco no tempo, na época da revolução industrial já existia uma rivalidade, entre as cidades, que ficam cerca de 50 quilómetros de distância. Nesse momento, Manchester era a cidade mais importante do setor têxtil, principal produto da época na Inglaterra, mas não é uma cidade portuária, então as matérias primas chegavam pelo porto de Liverpool. Como o material só chegava por esse porto, o monopólio estava feito e logo os preços foram elevados para produtos que iam para as fábricas de Manchester, que não gostou nada.
    A resposta veio em seguida, a cidade de Manchester construiu um canal para não precisar mais usar o porto de Liverpool, isso foi ótimo para Manchester e horrível para Liverpool, que obviamente não gostou nada da construção. No âmbito dos gramados, Matt Bubsy foi técnico do United e ganhou 5 títulos do Campeonato Inglês. Bubsy tinha uma rivalidade pessoal com Bill Schankly, técnico do Liverpool e essa rivalidade aos poucos foi transferida para as torcidas, porque gostavam muito de seus comandantes.
    Na década de 70, o Liverpool mandava no território nacional, mas quem ganhou primeiro uma Champions League foi o United, o que continuou a aumentar a rivalidade. Os torcedores do Liverpool exaltavam seus títulos nacionais enquanto os torcedores do United retrucavam falando de seu título internacional. Hoje, esse fato se inverteu, quem ostenta mais títulos internacionais é o Liverpool e o Manchester United, por sua vez, domina o território nacional, mas toda essa inversão só pode ocorrer graças à chegada de Alex Ferguson ao United, aliás, o técnico demorou para emplacar, precisou de 6 anos no comando do clube para conquistar o primeiro título. A paciência foi  recompensada.
    O Manchester United não ganha uma Permier League (Campeonato Inglês) desde que Alex Ferguson se aposentou. O Liverpool não comemora esse título desde 1990, mas ambos os times apostam em seus técnicos com grande renome atualmente, José Mourinho, do United e Jürgen Klopp, do Liverpool.
(Ronney e Gerrard, dois ídolos dos rivais mais vencedores da Inglaterra)







18 de ago. de 2017

Borussia Dortmund e Schalke 04 - de onde vem a rivalidade?

    O Bayern de Munique é o time mais vitorioso da Alemanha. Fato. Nos últimos anos, o time que mais tem conseguido fazer frente à dominação bávara é o Borussia Dortmund, levando a crer que essa seria a maior rivalidade da Alemanha, mas não é. Tanto que o Bayern de Munique já chegou a emprestar dinheiro para o Dortmund, tudo para evitar uma falência dos amarelos em 2004.
    A maior rivalidade do país é entre Borussia Dortmund e Schalke 04 e essa disputa não fica só dentro de campo, existem aspectos políticos, geográficos e históricos, que há muito tempo vem alimentando essa rivalidade. O clássico entre eles é tão gigantesco que é chamado de " a mãe de todos os clássicos".
    O primeiro time a ser fundado foi o Schalke 04, criado em 1904 na cidade de Gelsenkirchen. O clube desde o seu início foi composto majoritariamente por protestantes, trabalhadores das minas de carvão.
    Quatro anos depois, na cidade de Dortmund, que é bem próxima de Gelsenkirchen (35 quilómetros), nascia o maior rival do Schalke, o Borussia Dortmund. A agremiação aurinegra foi fundada pela comunidade cristã da região, que estava descontente com o time de padres do local. O cenário já estava montado, clubes com diferenças religiosas muito próximos geograficamente, só poderia dar em uma rivalidade monstruosa.

(distância entre os estádios dos dois times atualmente, cerca de 35km)

    A primeira partida entre os clubes ocorreu em 1925, com vitória do Schalke 04. O começo foi muito favorável para os azuis, que ganharam 14 dos 16 jogos contra o Dortmund na época. A soberania, que já era grande, aumentou mais ainda com o início da era Hitler na Alemanha. O ditador via o Schalke 04 com ótimos olhos, por ser o melhor e mais vitorioso clube do momento, além de ser muito popular entre os trabalhadores. Tudo que Hitler queria. O tirano associou o clube à imagem do partido nazista, isso só aumentou a força do Schalke, que ganhou 6, dos seus 7 títulos de Campeonato Alemão nessa época. Esse foi um período maravilhoso para o Schalke no âmbito das conquistas e completamente horrível para o Dortmund, em todos os aspectos.
    No âmbito esportivo, ocorreu a maior goleada do confronto, em 1940, o Schalke ganhou do Borussia por 10x0. Fora dos gramados, os dirigentes do Dortmund eram contra o partido nacionalista (de Hitler, que comandava a Alemanha na época), em consequência disso, foram afastados de seus cargos e no fim da Segunda Guerra Mundial foram fuzilados pelos nazistas. O acúmulo dos fatos religiosos, geográficos, esportivos e políticos obviamente aumentaram muito a rivalidade entre os times.
    Só após a guerra que o Borussia conseguiu reagir e fazer frente aos azuis. Logo em 1947 o Dortmund conseguiu o primeiro grande título de sua história, em cima do Schalke 04, que entrava em decadência após seu auge. Em 1963, foi criada a Bundesliga (formato atual do campeonato alemão) e de lá para cá o Borussia soma 5 títulos da principal competição do país, enquanto isso, o Schalke nunca ganhou nesse formato novo.
    Tudo ia muito bem para os amarelos, mas nem tudo são flores. Em 1972 o Schalke rebaixou o Borussia Dortmund após vencer os amarelos por 3x0, isso foi como um título para os mineiros de Gelsenkirchen, mas tudo que vai volta é a máxima não é? Na temporada 2007/08, o Schalke 04 precisava de uma vitória na penúltima rodada para confirmar o inédito título da Bundesliga, contra quem era o jogo? Exatamente, Borussia Dortmund. Os amarelos não tinham nenhum motivo para ganhar o jogo, não brigavam por mais nada na temporada, mas tirar o título do maior rival foi motivação suficiente e o Borussia ganhou por 2x0. De brinde, os amarelos contrataram um dirigível para sobrevoar o estádio, até ai "normal", mas no dirigível estava escrito: "vocês nunca serão campeões", uma provocação direta ao Schalke.
    A rivalidade só aumentava e o Borussia aproveitava seu melhor momento, comemorando. Um episódio que teve larga repercussão foi quando os amarelos fizeram uma festa para comemorar os 50 anos do Schalke 04 sem nenhum título. Claro que teve volta e foi nojenta. Quando os clubes se enfrentaram no estádio do Schalke os mandantes encheram as catracas, que seriam utilizadas pelos torcedores do Borussia para entrar na arena, com sangue de porco.
    Atualmente o Borussia é um time mais forte e mais consistente que o Schalke, terminou em 3º na última Bundesliga e sempre vem disputando bem a Champions League. O Schalke tenta voltar aos tempos de glórias, mas não consegue ganhar campeonatos que exigem fôlego, as vezes belisca algumas copas nacionais, na última Bundesliga terminou em 10º. O último título de Campeonato Alemão dos azuis foi na temporada de 1957/58, muito tempo atrás. Os mineiros somam 7 títulos desse campeonato. O Borussia ganhou 3 Campeonatos Alemães na era pré Bundesliga e 5 já no atual formato. Ainda falando em títulos, um que só o Dortmund tem é Champions League, conquistada na temporada de 1997/1998, título mais importante disputado por clubes europeus. 
    Para a temporada que está começando, as expectativas são distintas, do Borussia, se espera que o time consiga ao menos fazer frente ao Bayern de Munique na competição nacional e não cair rápido na Champions League, do Schalke, se espera que pelo menos os azuis se classifiquem para uma competição europeia.





    

























13 de ago. de 2017

Vasco 1 x 1 Palmeiras

    O jogo das torcidas irmãs, Vasco e Palmeiras se enfrentam no estádio Raulino de Oliveira. São Januário, casa vascaína, está vetada de receber jogos após a confusão no clássico contra o Flamengo, na 12ª rodada. Os alvinegros podem se complicar em caso de derrota hoje, estão com 24 pontos, em 12º na tabela, e só 2 pontos na frente da zona se rebaixamento. O Palmeiras acabou de ser eliminado da Libertadores, tenta se recuperar do baque e por isso precisa de uma vitória hoje, em um jogo complicado fora de casa. O verdão está em 4º na tabela, com 32 pontos, 3 atás do 3º colocado Santos e 3 pontos na frente do 5º, Flamengo.
    A bola começa a rolar, mas o jogo é bem devagar, o Palmeiras fica mais com a bola, sempre rodando ela na defesa, de um lado para o outro. O Vasco ataca a todo tempo em velocidade pela direita, nas costas de Michel Bastos, que sempre parece estar mal posicionado ou atrasado. O grande problema dos dois times é o setor de criação, quando chegam mais próximos do ataque a jogada não flui. A melhor chance do verde aconteceu em um passe maravilhoso de Guerra, o Vasco estava desarrumado e Róger Guedes aproveitou e entrou bem no facão (em diagonal para dentro), batendo colocado, mas Martín Silva defendeu bem. O alvinegro teve 2 boas chances, uma chutada para fora e outro chute travado por Jean. Assim acaba o 1º tempo, 0x0
    O jogo recomeça e a partida continua com a mesma tônica, os mandantes forçam muito a bola do lado direito, nas costas de Michel Bastos, obrigando Thiago Santos a ser quase que um assessor de lateral. A criação de chances ainda é o grande problema das equipes. O Vasco por vezes pega o Palmeiras exposto, mas não aproveita as chances, Guerra, do alviverde, tenta tabelar, mas precisa de um parceiro no meio-campo para fazer jogadas mais dinâmicas. Aos 31min, Jean cruza de muito longe e Guerra aparece de peixinho no meio da área para fazer o gol. 0x1. Os mandantes mexem no time, sai o volante Wellington e entra um ponta de velocidade, Manga Escobar. O alvinegro sentiu o gol, estava em um momento melhor no jogo, mas aos 42min, os mandantes cobram escanteio, a bola é desviada e no 2º pau Manga Escobar empurra para o gol. É o empate. 1x1 e fim de jogo.
    O resultado foi justo, ninguém foi muito superior, mas se o Palmeiras estivesse mais atento poderia ter segurado o resultado. A qualidade técnica não fez a diferença hoje, lembrando que o time verde jogou bem desfalcado, sem Dudu, Mina, Jaílson e Moisés, todos eles lesionados desde quarta-feira. Já o Vasco, empatou com um time superior e não fez um grande jogo, mas soma um pontinho importante e de quebra viu Luís Fabiano voltar a jogar depois de 7 jogos fora.

11 de ago. de 2017

Por que a Itália joga de azul?

        Já parou para pensar que a Itália, seleção tetracampeã mundial de futebol, joga de azul sem ter a cor na bandeira? As cores da bandeira italiana são verde, branco e vermelho, mas a única dessas cores utilizada na camisa da seleção é o branco, presente na camisa reserva.
    A seleção azzura, como ficou conhecida, começou jogando de branco. As duas primeiras partidas oficiais da Itália foram usando um uniforme dessa cor, simplesmente por ser mais barato. O azul se tornou a cor oficial da seleção em 1922, por ser a cor da família real de Savóia e no momento a Itália estar em um sistema monárquico de governo.
    Só em um momento a seleção adotou outra cor no uniforme que não o azul e o branco. No começo do século XX, mais precisamente enquanto os fascistas governavam a Itália, a seleção jogou de preto, cor símbolo do regime. Em 1938, a Itália era a atual campeã da Copa do Mundo, e iria enfrentar a França, que também usa azul como 1º uniforme, foi aí que o ditador italiano, Benito Mussolini, impôs que os italianos jogassem de preto, em alusão aos camisas negras, exército fascista. A Itália venceu a Copa do Mundo desse ano, se tornando o primeiro país a ser bicampeão mundial de futebol. Por volta de 1945 o azul voltou a ser a cor do 1º uniforme italiano.
    A cor virou uma marca registrada, tanto que na instauração da república Italiana, em 1946, a cor ficou, o que mudou foi o escudo, que passou a ser da FIGC (Federazione Italiana Giuco Calcio).
    Não é só a Itália que joga com uma cor de uniforme sem ter essa cor na sua bandeira, a Holanda por exemplo, usa o laranja, cor da dinastia Orange-Nassau, a atual campeã da Copa do Mundo, Alemanha, usa o branco, mesmo sua bandeira sendo composta por preto, vermelho e amarelo. O Japão joga de azul, mesmo sem ter a cor na bandeira, tudo por causa de superstição. Explicando melhor, em 1936, o Japão jogaria sua primeira competição oficial e de azul, como os asiáticos venceram o jogo de estreia, nunca mais usaram outra cor no uniforme principal.
(seleção italiana de preto em 1938 fazendo saudação fascista e delegação italiana que disputou a última Eurocopa)

5 de ago. de 2017

Corinthians 3 x 1 Sport

    O Corinthians já é campeão. Calma, campeão do 1° turno. Mesmo assim, o timão está bem perto do título brasileiro. Em 18 jogos feitos, o alvinegro já fez 44 pontos, uma campanha muito boa e invicta até agora. O Sport também tem suas ambições, está fazendo uma bela campanha, e está em 6° com 28 pontos, buscando uma classificação direta para a Libertadores.
    A bola começa a rolar na fria Itaquera, os dois times se estudam muito, têm bastante cautela. Aos 8min, Fágner dribla e avança bem pela direita, chega na linha de fundo e cruza, Maycon fura e a bola sobra para Guilherme Arana, ele enche o pé de fora da área e faz o gol. 1x0. O Sport fica mais com a bola, gira ela tentando abrir a zaga do timão pelo chão e não consegue. Com 17min jogados, os mandantes cobram escanteio, Balbuena ganha com folga na subida e cabeceia a bola, ela vai direto na cabeça de Romero, que manda para o gol também de cabeça, mas impedido. Fágner vem sendo diferencial, jogando muito bem e criando boas jogadas pela direita, Clayson se mostra uma boa saída em velocidade pela esquerda, está bem no jogo. Os alvinegros conseguem fazer jogadas completas, com começo, meio e fim, o Sport para na intermediária do Corinthians, não supera isso e roda a bola por ali, ineficazmente. O primeiro tempo termina assim, 1x0 e com só 5 faltas, todas cometidas pelo Sport. O Corinthians erra sim, não é perfeito, mas erra MUITO pouco e o Sport não consegue aproveitar.
    Depois do intervalo o jogo recomeça e logo com 20 segundos o Corinthians amplia sua vantagem. O timão recupera a bola, Rodriguinho avança da linha do meio-campo em muita velocidade, a defesa do Sport está muito aberta, Rodriguinho de fora da área solta uma bomba na gaveta GOLAÇO. 2x0. Depois do gol os mandantes diminuem muito o ritmo, tem o jogo totalmente controlado, mesmo assim, aos 20min Clayson bateu escanetio e Pedro Henrique subiu livre muito bem e fez o gol. 3x0. Luxemburgo, técnico do Sport, coloca Thallyson no lugar de Patrick, vai para cima. O Corinthians dá uma afrouxada na marcação, relaxamento natural e aos 37min Thallyson com um pouco mais de espaço que o normal solta uma pancada de fora da área e mesmo tendo escorregado na hora do chute a bola vai na forquilha UMA PINTURA, belíssimo gol do Sport. 3x1. O timão segue levando o jogo com calma e vence com tranquilidade.
    André, atacante do Sport, teve 3 chances claras de fazer gol, mas 2 ele definiu mal e Cássio defendeu, a outra chance, o atacante chutou para fora, mas isso mostra que a defesa do Corinthians falha sim. O leão vai ter um tempo para treinar e digerir a derrota, o próximo jogo é contra a Ponte Preta, na Ilha do Retiro, no dia 13/08. O Corinthians venceu e convenceu, para variar, mas a defesa falhou mais que o normal (ainda assim são poucas falhas), o melhor time do Brasil vai ter mais tempo  sem jogos para treinar, próximo jogo é só dia 19/08 contra o Vitória, em São Paulo.

4 de ago. de 2017

A família Maldini e o Milan

    Uma das maiores idolatrias do mundo é a do Milan com a família Maldini. A relação de amor não é de hoje, o clube e a família se misturam, são uma coisa só. Impossível pensar em Maldini e não pensar em Milan. O Maldini mais conhecido é o Paolo, zagueiro e muito ídolo do time de Milão. Paolo fez "só" 902 jogos pelo Milan.
    902 jogos em 25 anos de clube como profissional, nesse tempo ganhou 26 títulos. Ele é o atleta que mais vestiu a camisa do time de Milão na história e só jogou no Milan. O zagueiro defendeu o rossonero de 1984 até 2009 (se contar o tempo nas categorias de base, também no Milan, seria desde 1978).
    Paolo Maldini, formou uma das melhores duplas de zaga da história com Baresi. Não se pode falar de um sem falar do outro, eles se destacaram mesmo juntos. Em 196 jogos juntos, Baresi e Maldini só tomaram 23 gols, totalmente absurdo. Eles jogaram juntos durante 13 anos, de 1984 até 1997. Baresi também só defendeu as cores do Milan, fez 719 jogos em 20 anos de clube, de 1977 até 1997.
    O que pouca gente sabe, é que o Paolo não é o primeiro Maldini a ser ídolo pela camisa do Milan, o pai dele, Cesare, também foi jogador de um clube só, o Milan. Cesare Maldini defendeu o Milan de 1952 até 1967, fazendo 412 jogos nos 15 anos que teve de clube.
    Ambos têm muitas coisas em comum, eram zagueiros, defenderam a seleção italiana, só jogaram no Milan, usavam a camisa 3, fizeram história no Milan, ganharam muitos títulos e por isso são muito idolatrados em Milão, mas uma coisa separava a família, na infância, Paolo torcia para a Juventus, mas por insistência do pai foi para as categorias de base do Milan, tornando-se milanista. Pelo time de Milão, Paolo ganhou tudo que era possível, além de bater muitos recordes.
    Paolo Maldini é o jogador que mais vezes atuou no campeonato italiano até agora (Buffon está chegando perto), o zagueiro fez 647 jogos e ganhou 7 títulos dessa competição, superando seu pai, que ganhou 4 scudettos. Além disso, outro fato notável da família, é que das 7 Champions Leagues que o Milan conquistou, 6 tinham um Maldini em campo. O pai, Cesare, ganhou a primeira do time e Paolo ganhou as últimas 5, uma delas em 1995, um ano especial para o Milan, porque além de ganhar a Champions League o Milan ganhou o Campeonato Italiano e viu nesse ano Maldini ser eleito o 2º melhor jogador do mundo, perdendo para Weah, que também jogava no Milan na época. Como bônus, a cerimônia que consagrou os milanistas foi realizada em Milão.
    Como forma de reconhecimento à família Maldini, o Milan imortalizou a camisa 3, que foi usada por ambos, Cesare e Paolo. Ninguém mais usa esse número no clube, a não ser os filhos de Paolo Maldini, Christian e Daniel. Christian, de 21 anos, é defensor, e joga nas categorias de base do Milan, Daniel, de 15 anos, ainda não tem posição definida, mas também treina na base do Milan, eles são os únicos seres humanos no planeta Terra que podem usar a camisa 3 do Milan profissionalmente. Grazie Maldinis.
Cesare, Paolo e Christian Maldini na foto da Gazzetta Dello Sport

24 de jul. de 2017

São Paulo 1 x 1 Grêmio

    Esse jogo vale muito para as duas equipes, embora elas briguem em pontas diferentes da tabela. O São Paulo, está tentando subir na classificação, está em 18° na tabela com 15 pontos e se ganhar, sai do Z4. O Grêmio, por sua vez, está na 2° colocação com 31 pontos, 9 atrás do líder Corinthians e só 1 pontinho na frente do Santos, 3° colocado. Antes do jogo, teve a apresentação de 2 reforços são-paulinos, Hernanes e Marcos Guilherme, que chegam por empréstimo.
    A partida começa e o Grêmio começa tendo mais a bola. Os visitantes têm variação de jogadas e de intensidade, hora atacam pelos lados e hora atacam pelo centro, sempre com toques curtos e triangulações. Aos poucos o São Paulo assume a posse da bola, mas roda com ela na defesa, os ataques pela direita são os mais perigosos. Com 19min jogados, o tricolor paulista estava no ataque, pela sua direita, os gaúchos recuperaram a bola e, em velocidade, atacam justamente o lado direto da defesa paulista, que está desarrumado, Pedro Rocha acelera com a bola, livre, ele infiltra na defesa dos paulistas em alta velocidade, chega dentro da grande área e bate para o gol. 0x1. O São Paulo tomou o gol justamente no seu melhor momento no jogo, depois do gol, os mandantes sentiram, os gaúchos continuaram controlando a bola sempre com toques envolventes até o fim do 1° tempo.
    Dorival Júnior mexe no São Paulo para o 2° tempo, Lucas Fernandes entra em campo. Os paulistas jogam com muita vontade, mas o Grêmio marca muito bem, graças à sua organização. Os visitantes, quando cruzam do seu campo de defesa para o ataque, não são incomodados, tocam calmamente a bola, a marcação dos paulistas é frouxa, Grêmio controla bem o jogo, até quando não tem a bola, mas tudo isso muda aos 18min, quando Edimar, pela esquerda, cruza rasteiro para Pratto, ele de primeira chuta forte, Marcelo Grohe defende, mas no rebote, dentro da pequena área, Lucas Fernandes empurra a bola para dentro. É o empate, Morumbi explode 1x1. O gol de empate mudou o jogo, animou o São Paulo, que passa a dominar o jogo por alguns minutos na base da vontade, os gaúchos sentiram o gol, mas no final do jogo assustam, tentam bons cruzamentos pela direita do seu ataque, os paulistas resistem bem até o apito final,
    O empate não resolve a vida de ninguém, mas se alguém tem mais a se lamentar, esse alguém é o Grêmio, que agora está 8 pontos atrás do Corinthians (poderia ficar "só" 6, em caso de vitória). O São Paulo mostrou que é sim possível bater de frente com um time mais técnico na base da raça, de quebra viu a torcida encher o Morumbi, sem vaias, sinal de apoio ao time por parte dos 51 mil presentes.

20 de jul. de 2017

Flamengo 2 x 2 Palmeiras

     Jogo grande! Disputa entre o 4º colocado com 24 pontos, o Flamengo e o 5º, Palmeiras. Só 2 pontos separam os times na tabela. No Brasileirão do ano passado, a disputa dos dois times pelo título foi intensa e até as últimas rodadas, o alviverde levou a melhor ano passado, mas na atualidade, quem está melhor (não só na tabela) é o Flamengo. Os dois clubes são os que mais investiram em reforços esse ano, para os rubro negros, o estádio Luso-Brasileiro foi um reforço gigantesco, em 4 jogos o Flamengo só perdeu 1 e ganhou convincentemente os outros 3 jogos. Prass, goleiro ídolo do Palmeiras, vai para o banco, Jaílson será titular.
    O jogo começa muito igual, os dois times estudando muito o adversário e se arriscando pouco. Aos 7min a bola sobra dentro da área para Guerrero, ele vê Pará infiltrando e toca, o lateral solta o pé e abre o placar para os mandantes. 1x0. Depois do gol o Flamengo assume o protagonismo, quer mais, vai para cima e pressiona, os visitantes se seguram como podem. O alviverde têm dificuldade para jogar, sofre, Flamengo só no ataque. Depois de uma bola ganha de cabeça no meio-campo, Zé Roberto, de primeira, enfia bola em velocidade para Willian Bigode, ele infiltra e dá um toquinho para fazer o gol aos 31min. 1x1. O rubro negro sentiu o gol, Palmeiras soube sofrer e sair sem sofrer gols quando o Flamengo estava no melhor momento. Aos 42min, Mina passa pelo meio-campo e enfia a bola para Róger Guedes, ele ganha na velocidade e bate na saída do goleiro. É a virada. 1x2. Não deu nem tempo para parar de comemorar, no minuto seguinte o Flamengo dá um chutão para frente, Guerrero ganha a disputa de corpo com Luan e dentro da área do Palmeiras solta o pé. É o empate. 2x2. Primeiro tempo termina, os mandantes dominaram, Palmeiras foi cirúrgico, 2 chutes, 2 gols.
    O jogo volta e o Palmeiras está com a marcação mais encaixada, além disso, consegue ficar mais com a bola. A marcação dos visitantes volta mais alta, o fla fica com a bola na zaga, mas ameaça bastante quando a bola passa pelos seus meias criativos, Diego e Éverton Ribeiro, que saiu cansado para a entrada se Geuvânio. Quase nos primeiros toques de Geuvânio, ele partiu para dentro da área e foi derrubado por Michel Bastos, pênalti. Diego pega a bola e bate, Jaílson voa e defende. Na comemoração, aponta e dedica a defesa para Prass. Grande ato. O rubro negro sentiu o erro no pênalti, Palmeiras segue confortável, o jogo é aberto, qualquer um pode ganhar ou perder, os contra-ataques alviverdes são muito perigosos, mas não levam ao gol e o jogo termina assim, 2x2.
    Zé Ricardo, técnico do fla, foi muito vaiado pelos 15 mil presentes no estádio. O Flamengo fez um bom jogo, mas o tabu segue, já são 3 anos sem ganhar do Palmeiras. Os alviverdes, já assumiram que o Brasileirão não é prioridade, logo, o campeonato vira um lugar para Cuca experimentar e descobrir quais serão seus 11 titulares para a Libertadores e Copa do Brasil, o time ainda é muito instável, mas parece que está progredindo.

13 de jul. de 2017

Palmeiras 0 x 2 Corinthians

    O derby das invencibilidades. O jogo é no Allianz Parque, local onde o Palmeiras não perde há 28 jogos. O Corinthians por sua vez está invicto há 26 jogos! No Brasileirão, o alvinegro está nadando de braçada, tem 32 pontos em 12 jogos. O alviverde está em 5° com 19 pontos e hoje conta com os retornos de Guerra, Felipe Melo e Borja.
    O clássico começa e os mandantes têm mais a bola, o Corinthians espera e busca uma recuperação rápida para pegar o Palmeiras desarrumado. O alvinegro infiltra bem pelos lados, o Palmeiras, começa usando muito seu lado direito, com Róger Guedes. Os mandantes propõe o jogo, rodam a bola e tentam achar espaço, mas a marcação do Corinthians é milimetricamente encaixada e não dá brechas. O alviverde tem a bola no ataque, mas não consegue criar a ponto de ameaçar o goleiro Cássio, além disso, o Palmeiras faz uma marcação alta, isso atrapalha um pouco a saída de bola do Corinthians, mas em uma saída rápida, o timão começa o ataque na direita e vira a bola para esquerda, Romero apara a bola e toca no ponto futuro para Guilherme Arana, ele infiltra na área e é derrubado. Pênalti. Jadson pega a bola, bate e converte. 0x1. O verdão segue insistindo em cruzamentos, agora quem assume a responsabilidade é Dudu, o Palmeiras passa a atacar muito pelo lado dele e exagera nos cruzamentos. No final do 1° tempo o Corinthians consegue segurar a bola e segurar o resultado. Fim de 1° tempo, Palmeiras cruzou 18 bolas na área em 45min, muito para pouca eficacia.
    Depois do papo de vestiário os times voltam para campo, Cuca foi para cima e abriu o time, tirou um volante e colocou um atacante. Mesmo com a alteração, a situação não muda, o Palmeiras não cria, cruza mal a bola na área, fácil para uma defesa tão encaixada. O Corinthians resiste tranquilamente e quando surge a oportunidade, aos 19min, mata o jogo. Romero lança Guilherme Arana nas costas de Mina, ele infiltra na área e bate firme para ampliar. 0x2. O cenário segue igual, Palmeiras inofensivo e o Corinthians preciso. O alvinegro segura a vitória sem sofrer até o final e vence o clássico.
    A vitória do timão tem vários sabores especiais, tirou a invencibilidade do Palmeiras em casa e praticamente acabou com as esperanças do time se recuperar e buscar o título brasileiro, de quebra, já se pode notar um clima de crise no lado verde de São Paulo. O sinal de alerta já está ligado no Palmeiras, sem estrutura definida, segunda derrota seguida, atuações fracas e um agravante, ótimos nomes no elenco que não rendem.

9 de jul. de 2017

Santos 3 x 2 São Paulo

    Clássico paulista na baixada santista hoje. O alvinegro praiano está em 5° com 17 pontos e com uma vitória pode tirar a 4 ° posição do rival Palmeiras. O São Paulo demitiu Rogério Ceni e contratou Dorival Júnior, mas quem comanda o tricolor paulista hoje é o auxiliar técnico do time, Pintado. O São Paulo está em penúltimo no Brasileirão, com só 11 pontos e não vence há 6 rodadas, mas uma vitória no clássico tira o time do Z4. O tricolor ainda conta com estreias dos gringos recém contratados, o zagueiro Arboleda e o meia Gomes.
    O jogo começa com o Santos tendo mais a bola e procurando mais o jogo, mas quem leva perigo primeiro é o São Paulo, que logo aos 6min viu Marcinho na entrada da área achar Denílson, ele livre bate e faz o gol, mas estava impedido e o juiz marcou. Os mandantes não se abalam, seguem propondo o jogo e sempre procurando Lucas Lima, o cérebro do time. O camisa 10 é quem consegue os passes para quebrar as linha de marcação dos visitantes, que jogam mais recuados, esperando por um contra-ataque. A bola fica muito nas imediações do círculo central, a marcação forte dificulta que o jogo saia dali, por isso nenhum dos times consegue dominar e criar grandes chances, até que aos 43min Kayke recebe a bola de Copete na ponta da área e chuta, o goleiro do São Paulo tenta segurar mas não consegue e solta, na pequena área Copete aparece para empurrar para o gol, 1x0 e fim de 1° tempo.
    A bola volta a rolar na Vila Belmiro e logo aos 8min o tricolor tenta sair em velocidade para pegar o Santos desarrumado, mas o que acontece é uma recuperação de bola dos mandantes, que partem rápidamente para o ataque, o São Paulo desorganizado dá espaços, Kayke avança e cruza para Copete, que sobe livre e faz o gol de cabeça. 2x0. Os visitantes tentam valorizar mais a bola e construir jogadas, mas a falta de criatividade somada com a boa marcação do Santos dificultam tudo. Aos 21min Lucas Lima e Jean Mota fazem boa jogada no canto do campo, Jean dá uma caneta e cruza, Copete livre dentro da área chuta e faz o 3° dele no jogo. 3x0. 2min depois o São Paulo se atira para o ataque, Pratto briga e ganha uma bola na entrada da área santista, ele avança, entra na área e é derrubado. Pênalti. Ele mesmo pega a bola, bate e carimba uma bomba na trave. Com 30min jogados o tricolor avança pela esquerda e cruza forte a bola, Vanderlei espalma e no bate rebate a bola entra. 3x1. O tricolor segue todo no ataque e quase no último lance do jogo, aos 41min, depois de uma cobrança de falta a bola sobra na área para Arboleda, ele enfia o pé na bola e diminui, 3x2.
    Os 10 mil presentes na Vila viram o show de Copete. Agora com 20 pontos o Santos assume a 4° posição. O São Paulo com a derrota segue em 19°, sinal de alerta ligado.

8 de jul. de 2017

Vasco 0 x 1 Flamengo

    Noite de clássico dos milhões, o Vasco enfrenta seu maior rival desfalcado do seu melhor jogador, Douglas, volante cria da base. O Flamengo de última hora perdeu o zagueiro e capitão Réver para esse jogo. O Vasco está em 6°, com 16 pontos no Brasileirão e aposta nos seus veteranos Nenê e Luís Fabiano. O Flamengo, está em 3°, com 20 pontos e aposta em Diego, Guerrero e Éverton Ribeiro.
    A bola rola e o jogo começa elétrico, os dois times estão muito pilhados, a partida é muito pegada. O jogo é corrido, o fla tem mais a bola, tenta criar mais com o seu ataque leve, sempre trocando de posições, o alvinegro acaba parando os visitantes na base da falta. O Vasco espera e busca um contra-ataque, enquanto isso o Flamengo propõe mais o jogo, sempre procurando atacar pelo seu lado direito. Só depois dos 30min que o jogo fica mais solto e menos faltoso, os mandantes conseguem ficar mais com a bola. O 1° tempo acaba, muita vontade e pouca criação de chances.
    O 2° tempo começa e o fla volta com o mesmo ímpeto do começo da partida, pressionando os mandantes, que erram muitos passes, principalmente na saída de bola, mas dá sorte que o Flamengo não converte essas chances. Aos 18min, Éverton Ribeiro sai da marcação com um drible maravilhoso, acelera e cruza a bola, o outro Éverton do Flamengo infiltra na àrea vascaína e sobe livre entre os zagueiros para cabecear e fazer o gol. 0x1. Logo depois, o Vasco tenta reagir, cruza a bola para Luís Fabiano, ele tem dificuldade para dominar, mas consegue virar um voleio e finalizar, o goleiro vai buscar no cantinho. O rubro-negro se encolhe e espera para sair em velocidade, pelos lados, quando tem a bola gasta o tempo, o Vasco tenta propor o jogo, mas falta criatividade e assim termina a partida, 0x1.
    O jogo termina, é a 6° vitória seguida do Flamengo, os visitantes assumem a segunda posição provisóriamente, o clima de São Januário fica muito ruim, a torcida do Vasco briga entre si e joga objetos para dentro do campo, tenta invadir a parte destinada para a torcida do Flamengo além de quebrar o próprio patrimônio. A polícia tenta segurar com bombas de efeito moral e gás de pimenta.