29 de ago. de 2016

Atlético-PR 1 x 0 Botafogo

    Jogos segunda-feira à noite são as novidades do Brasileirão 2016. A Arena da Baixada estava bem vazia (13 mil pessoas), isso pode ser explicado pela campanha irregular do furacão, apesar do ótimo aproveitamento em casa. Botafogo em campanha de recuperação também oscilando muito, dentro do jogo até.
    Ainda na fase de estudo das equipes o Atlético pressionou a saída de bola botafoguense e ganhou um escanteio de forma fácil, esse escanteio depois que cobrado gerou o gol de Hernani, jogador revelado pela base do furacão. O gol logo de cara desarrumou o esquema do Botafogo. O jogo passa um longo tempo morno. Sassá desperdiça uma grande oportunidade dada de graça pela zaga do Atlético, jogo continua 1x0.
    Praticamente no lance seguinte o goleiro Santos do furacão se embananou todo e deixou a bola à deriva com 3 botafoguenses na área, por sorte dele Thiago Heleno afasta o perigo. Atlético recuado. O Botafogo melhora na mesma medida que Camilo aparece, a partir dos 30 min o jogo fica mais pegado, furacão dá muito espaço e Botafogo melhora, mesmo na marcha lenta. Fim do 1° tempo, 1x0 para os mandantes.
    Segundo tempo começa corrido, nenhum time consegue ficar com a bola, o Botafogo mais intenso e com bom rítmo, o furacão estava acuado, só marcando. O Atlético vai equlibrando o jogo com o tempo. Duas ótimas cobranças de falta de muito longe quase mudam o placar, Hernani obriga Sidão voar para salvar e Camilo não deixa barato e faz Santos operar um milagre.
    Atlético segue letárgico, Botafogo imprime um rítmo maior nos últimos 15 min mas não aproveita as chances que aparecem, furacão segura a vitória pelo placar mínimo. Com os 3 pontos o Atlético ultrapassa o Fluminense e vai a 8° posição, fogão permanece em 13º, só 2 pontos na frente do 1º time na zona de rebaixamento.

Fluminense 0 x 2 Palmeiras

    Estádio Mané Garrincha, flu mandante, mas quem estava em maior peso era a torcida alviverde. O Palmeiras se mantinha líder há 12 rodadas, já o Fluminense queria colar no g4. O jogo valia muito para as duas equipes.
    O time paulista desde o começo controla o jogo, com grande volume e tranquilidade. Em lance acrobático de Dudu, o verdão abre o placar. Já o flu não saia da mesmice nem da forte marcação alviverde, reforçada com Gabriel (pitbull) que voltara ao time. Após bate rebate na área do Fluminense a bola sobra e Jean emenda de primeira, golaço na gaveta, Fluminense 0 x 2 Palmeiras antes dos 30 min do 1° tempo.
    O único lance do Fluminense praticamente foi de Wellinton que dribla Jaílson e chuta, mas não confere, a muralha do verdão se recupera no lance (após sair mal) e evita o gol. O placar parecia definido já, mas o jogo continuava pegado, Gabriel Jesus apanhando e sofrendo um rodízio de faltas claramente, o Palmeiras também chegando forte. Resultado: muitos catões, jogo truncado, muitas faltas e uma chuteira rasgada (Jesus). Os dois times tiveram um gol anulado por serem feitos ilegalmente, impedimento. Cuca dava um show tático em Levir. A rodada foi boa para os dois times porque o Palmeiras e o Fluminense viram Santos e Corinthians perderem e Grêmio e Atlético-MG empatarem.
    Começa o segundo tempo e apesar de o jogo estar menos preso continua muito faltoso e pegado, Fluminense sem força de reação e Palmeiras satisfeito e acomodado. Ainda que acomodado o verdão quando chegava era mais perigoso que o flu que tomou uma bola na trave e precisou que Cavalieri fizesse boas defesas, o Fluminense continuava encaixotado na marcaçao do time paulista até que Cuca começa a trocar jogadores visando poupa-los, aí o time carioca começa ser incisivo, não muito é verdade.
    Mesmo assim o Palmeiras termina controlando o jogo e mantém o resultado, a liderança e fica 3 pontos na frente do Flamengo (2°), o Fluminense sai de Brasília um pouco mais distante do g4 e em 8° com 31 pontos vendo sua sequência de bons resultados ser freada pelo líder.

28 de ago. de 2016

Manchester City 3 x 1 West Ham

     Eithad Stadium completamente lotado com torcedores em lua de mel com o time, 4 jogos oficiais 4 vitórias (2 pela Premier League) e Pep Guardiola que é sempre uma atração no comando do time. 
    Além de atração, Pep é o melhor técnico do mundo (minha opinião), comandou só 4 jogos e o time do City já joga perfeitamente no estilo Guardiola, 4-3-3 autêntico com 2 jogadores de meio com qualidade técnica absurda, defesa que recupera a bola rapidamente e ataque veloz e infernal. O West Ham, adversário do City, joga no 3-5-2. Time cascudo.     
    City desde o apito já tem um volume de jogo animal, pressão total, visitantes acuados. Logo vem o 1° gol do City em cruzamento que acha Sterling livre dentro da área. Já aos 17 min a posse de bola ficava 74% com o time de Manchester, que dita o rítmo do jogo.    
    18 min do 1° tempo, De Bruyne cobra falta para dentro da área e Fernandinho confere, 2x0 para o time de Guardiola. West Ham dominado, perdido em campo. Impossível eleger um destaque individual do City, o coletivo prevalece, todos jogando muito. O time de Pep diminui o rítmo.
    O segundo tempo mal começa e gol do City, Nolito. Mas impedido. O segundo tempo avança e o tranquilo time de Guardiola se retrai um pouco. West Ham aos 12 min aproveita cruzamemto e diminui, 2x1 com gol de Maicon Antonio. Esse gol faz com que o acomodado City mudasse sua postura e deixa o jogo aberto, qualquer time pronto para fazer gol, West Ham cresce no jogo mas o City se mantém consciente e com uma defesa sólida.    
     Nos últimos 5 min de jogo Sterling limpa o goleiro e dá números finais ao jogo, 3x1 para os mandantes que somam sua 3° vitória em 3 jogos na Premier League.
    

27 de ago. de 2016

Napoli 4 x 2 Milan

    O campeonato italiano tem um favorito, a atual pentacampeã Juventus, a dúvida é: qual time poderá atrapalhar a juve ou brigar pelo título? Napoli tem atrapalhado, Milan deseja voltar a ser protagonista.
    O jogo começa no San Paolo em uma noite agradável, Milan troca passes e no primeiro chute do Napoli, uma bomba de Mertens explode na trave e no rebote gol de Milik, logo aos 18 min do 1° tempo, o polonês que veio para substituir Higuaín (vendido para juve por 90 milhões de euros) abre o placar.
    Milan não ameaça o Napoli, que por sua vez chega muito bem pelo lado esquerdo do ataque e domina o jogo, Mertens do Napoli causando, e o goleiro do Milan Donnarumma fechando o gol.
    Em cobrança de escanteio Milik sobe e amplia, 2x0 para o Napoli. Vantagem merecida. Napoli diminui o rítmo e só controla o jogo até o fim do 1° tempo
    O segundo tempo começa e o Milan vai para o ataque em busca do seu gol. Os mandantes ficam a espera de um contra-ataque, em boa bola enfiada pela esquerda de Suso, Niang vai para as redes logo aos 5 min do 2° tempo e coloca o Milan no jogo, Napoli 2x1 Milan. Napoli desconcentrado, o empate vem 5 min depois em um chutaço de Suso. Napoli perdido em campo. 2x2.
    O jogo se acalma, Napoli vai se recuperando no jogo, Milan perdendo o domínio que teve durante alguns minutos no começo. De novo pela esquerda Mertens chuta, Donnarumma defende e Callejon faz o terceiro gol faltando 16 min para o fim, em seguida Kucka do Milan é expulso por falta em Mertens e depois xingar o juiz.
    Napoli espera o fim do jogo, Milan perdeu a cabeça, Niang que já tinha amarelo é expulso por antijogo no goleiro Pepe, Milan com 2 a menos, e em um ataque rápido do Napoli a bola vem cruzada na área e o zagueiro milanês faz gol contra, Napoli 4x2 Milan, fim de jogo no San Paolo com vitória napolitana e duas expulsões milanesas.

Lazio 0 x 1 Juventus

    Estádio Olímpico de Roma recebeu um jogo entre dois times que ganharam na primeira rodada, o clima quente de 34°C e seco típico de mediterrâneo iria castigar os maus preparados fisicamente. Lazio não ganha da Juventus desde 2003 em campeonatos italianos, tabu grande em jogo.
    A Juventus, atual pentacampeã italiana, veio com time modificado, Higuaín e Pjanić que foram contratados nessa temporada com status de titulares no banco, Bonucci titular absoluto da zaga com problemas pessoais não joga e dá chance a Benatia, também recém contratado. Lazio colocando esperanças no contratado Immobile, na temporada 15/16 a Lazio ficou em 4° no campeonato italiano.
    O 1° tempo começa pegado, tenso, preso no meio campo, a bola poderia ser comparada com uma macarronada e os jogadores com esfomeados, ninguém tirando pé da dividida.
    A Lazio almejava a posse de bola, e os alvinegros aceitavam a proposta do time da capital, mesmo sem a bola a Juventus começa melhor o jogo, consistente na defesa e controlando o meio campo. O jogo se mantém truncado e com pontadas de emoção, nada muito consistente, quando a Lazio escapa é pelas pontas, as vezes com perigo. Nos últimos minutos do 1° tempo a posse de bola se divide igualmente, 50% para cada time, Juventus controlando o jogo e, tendo as melhores chances, poucas é verdade.
    O segundo tempo chega e pouca coisa muda, vontade e raça de sobra mas chances claras de gol são poucas, ainda assim mais que na 1° etapa. A diferença fica por parte do time de Turim, que cria mais jogadas e tem melhor volume de jogo no ataque que no 1° tempo, a Lazio por sua vez perdeu sua melhor jogada, pelas pontas, que passou a ser anulada pelo sistema defensivo juventino. A Juventus é mais perigosa, com e sem a bola, meio campo dominado e o jogo também, juve manda e desmanda no jogo. Como consequência o gol vem, em lançamento de Dybala, Khedira domina dentro da área e com muita calma abre o placar. Khedira mesmo como volante tem 2 gols em 2 jogos nesse italianão, surpreendente.
    Felipe Anderson sumido no jogo, o melhor jogador da Lazio parava na forte marcação. O time da capital se abre e tenta fazer o 1x1, a juve por sua vez aposta nos contra-ataques, eles acontecem mas sem resultar em gol. O fim de jogo se aproxima e Lazio não assusta, Juventus conduz o jogo até o apito final e assim termina o pegado jogo, 1x0 para os atuais campeões italianos e Tabu mantido.






23 de ago. de 2016

Corinthians 2 x 1 Vitória

    O time paulista vem a campo em casa em busca do g4 e com a torcida bastante descontente com o técnico Cristóvão Borges. Tarefa dura jogar contra o Vitória, que na Bahia ganhou do mesmo Corinthians com um surpreendente 3x2.
    Os 10 min iniciais totalmente alvinegros, Vitória bem acuado na fria segunda feira de São Paulo, os mandantes alugavam o campo defensivo do Vitória mas não conseguiam criar uma chance clara de gol. O time baiano se defendia bem e até segurava bem a bola, Kieza e Marinho bem apagados. O time rubro negro começou a incomodar por volta do meio do 1° tempo, dando trabalho para a defesa paulista em alguns lampejos. A válvula de escape paulista era com Fagner (convocado por Tite) e Marquinhos Gabriel pelas pontas.
    Em um lance isolado no jogo de parceria de Marinho com Cárdenas o Vitória vem rápido para o ataque e aproveita o apagão na defesa dos paulistas, bola na área do Corinthians e na tentativa de tirar a bola Yago do Corinthians manda a bola para as redes, 1x0 para os visitantes, e nesse clima o abalado Corinthians vê o 1° tempo acabar.
    O segundo tempo começa movimentado, os dois times indo em busca do gol e agitando o jogo. Marlone, que entrou no lugar de Romero, aproveita o espaço que a defesa do Vitória dá e arrisca uma bomba de fora da área, GOLAÇO. 1x1 logo aos 5 min do 2° tempo. O time paulista vem no embalo da Fiel à procura da virada, o rubro negro recua e vê em Marinho a esperança, ele corresponde e faz o tranquilo lado esquerdo da defesa alvinegra um verdadeiro caos. Ainda pelo lado esquerdo, Marinho cruza e Cássio não acha a bola, Vander do Vitória sim, mesmo sem goleiro ele cabeceia para fora, uma bola difícil, é verdade, mas que não se pode disperdiçar
    Kieza, do time baiano, e Guilherme, dos paulistas, estavam sumidos em campo, pouco faziam. Até que Guilherme foi recuado para armar as jogadas e deixar espaço para um elemento surpresa, deu certo. Em lançamento perfeito ele deixa Marquinhos Gabriel na cara do gol, mas ele não converte. O gol vem só depois em cruzamento de Uendel de dentro da área para Marquinhos Gabriel escorar sem goleiro e dar números finais ao agitado jogo de segunda feira, jogo encerrado e os mais de 20 mil pagantes podem sair satisfeitos e no g4 de sua arena.



21 de ago. de 2016

O ouro volta para o volei brasileiro depois de 12 anos

    Em Londres 2012 os brasileiros do volei ficaram com a prata depois que a Rússia de Muserskiy aplicou uma virada histórica. A mesma Rússia já tinha sido eliminada por nós nas semifinais dessa olimpíada.
    Começa o jogo, Itália e Brasil muito tensos, os europeus jogando melhor, brasileiros sentindo a pressão. Zaytsev da Azzurra era a bola de confiança do seu levantador, estava correspondendo e chamando a responsa. Itália mandando no jogo, Juantorena e Zaytsev (segundo maior pontuador das olimpíadas) muito efetivos.
    Já o Brasil, seguia atrás no placar mas não permitia a Itália abrir grande diferença de pontos, o Brasil cresceu na hora certa, no meio para o final do set. A defesa brasileira tocava em todas as bolas atacadas pelos italianos, Walace (maior pontuador das olimpíadas) muito bem no jogo assim como Lucarelli. Jovem mas que jogava com muita segurança e aparentava estar em sua quarta olimpíada de tanta tranquilidade. O primeiro set termina com 25/22 para o Brasil.
    No segundo set o cenário não muda, começo tenso e Itália melhor. Chegando no meio para o final do set o Brasil cola na Itália em pontos e por vezes até fica na frente. Lipe, Lucarelli e Walace se destacam no time brasileiro que jogava muita bola. Juantorena e Zaytsev (unicas esperanças italianas) pouco conseguem fazer, o set segue apertado até o fim. O principal duelo era entre o bruto Zaytsev contra o selvagem Walace, segundo maior pontuador das olimpíadas contra o maior pontuador, a batalha se arrasta e o jogo vai seguindo ponto a ponto, 24/24, 25/25, 26/26 e o suado set termina em 28/26 para o Brasil.
    Terceiro set atípico, jogo ponto a ponto desde o inicio diferente dos outros sets quando a Itália abriu vantagem no começo. Zaytsev mal no jogo, errando saques até, já Walace se mantinha brutal, bola nele era sinônimo de paulada e ponto brasileiro, imparável. Brasil avassalador em momentos que a Itália se perdia, a solução dos europeus foi mandar a bola em Juantorena (cubano que se naturalizou) que teve que dar chilique para mostrar que queria jogo e receber mais bolas, ele segura o time da Itália perto do Brasil em pontos até os italianos se reorganizarem.
    O set no final rasteja ponto a ponto, Lipe e Lucarelli jogando machucados, jogo duro? bola no super Walace que ele resolve. E ele resolveu no jogo inteiro mas o ponto do ouro veio de Lipe num block monumental para dar a vitória para o Brasil! O OURO É NOSSO. O CAMPEÃO VOLTOU.
    A medalha volta ao peito brasileiro depois de 12 amargos anos de pratas, a mesma seleção que foi contestada e quase não passou da fase de grupos conseguiu o ouro em casa. Com direito a campanha com eliminação dos sempre rivais Argentinos nas quartas de final, Rússia na semifinal e pondo um fim no fantasma da outra olimpíada.
    A grande final termina em 3 sets a 0 para o Brasil em um fim de semana dourado já que ontem (20/08/16) a seleção brasileira masculina de futebol ganhou o ouro inédito e hoje, logo no dia seguinte o volei masculino retoma sua antiga medalha de ouro em um lindo e cheio Maracanãzinho.




20 de ago. de 2016

A geração de ouro

    Maracanã lotado, tarde de sol no Rio, final contra os alemães, tabu de 120 anos em vigência, o cenário não poderia ser melhor para espantar a péssima fase vivida nos últimos anos pela seleção brasileira.
    Primeira coisa a se destacar: alguém abençoe o gol que Weverton defendeu no primeiro tempo, 3 bolas alemãs explodiram naquele travessão em 45 minutos de jogo, parecia que a vitória alemã bateria na trave dessa vez...
    A Alemanha fez 10 minutos iniciais primorosos, colocando uma das 3 bolas no travessão brasileiro em um chute de fora da área de Brandt, enquanto isso os brasileiros estavam tensos, mais ainda a torcida. Os germânicos sabiam perfeitamente por onde poderiam ganhar a final, nas costas dos laterais brasileiros Zeca e Douglas.
    Os melhores alemães, Gnabry e Brandt, exploravam bem essa jogada até Micale arrumar o sistema defensivo por volta dos 20 min, conseguindo maior consistência no meio campo e uma boa cobertura nos buracos deixados pelas subidas ofensivas dos laterais brasileiros. A melhor jogada dos alemães foi neutralizada.
    Brasil mandava no jogo, quando ocorre uma falta em cima de Neymar perto da grande área, o próprio 10 brasileiro (que já era o melhor em campo) se prepara para a cobrança, GOL e alívio no Maraca, golaço de falta, na gaveta com perfeição e Ney já mostrava que aquele jogo tinha dono. Tanto Jesus pela esquerda quanto Gabigol pela direita pouco faziam. O Brasil foi levando o jogo em banho maria, com o jogo controlado, Weverton não teve muita preocupação depois dos 10 min iniciais, fim do primeiro tempo com vitória brasileira. Faltavam 45 min para o ouro inédito.
    Com o segundo tempo em progresso já era nítida a mudança de postura dos brasileiros que não pressionavam mais a saída de bola alemã e ficavam atras a espera de um contra-ataque, não era bom o cenário, Alemanha abrindo espaços com bons toques e o Brasil sem o contra-ataque almejado, o gol alemão veio, com isso o Brasil acordou e resolveu voltar para a estratégia inicial de pressão na saída de jogo
     O jogo contra os frios alemães ficou morno, saiu Gabigol para a entrada de Felipe Anderson (que estava mais para Felipe Andersono). O camisa 10 do Brasil foi recuado para criar as jogadas, e o homem criou em! muitas foram as bolas de Neymar para Felipe Anderson matar o jogo, sobrava vontade do menino, mas faltava uma decisão mais rápida e correta. Fim de jogo, 1x1, prorrogação batendo na porta.
    Primeiro tempo de prorrogação foi morno, como de costume, nenhum time querendo arriscar e muito cansaço envolvido, as bolas continuavam chegando para Felipe Anderson (o único que estava inteiro) e ele não aproveitava. O segundo tempo da prorrogação chegou, todos de língua de fora, Alemanha dominada pelo Brasil que por sua vez não matava o jogo, agonia a mil. Weverton não trabalhou quase nos tempos extras.
    Bom para o Brasil que precisaria muito dele nos penais. Chegou a hora, chega de empates, o goleiro brasileiro foi o guarda metas que mais defendeu pênaltis no ultimo Brasileirão, mas pênaltis contra a Alemanha sempre é sinônimo de problema, os homens são muito frios. Medo e tensão alojados no templo do futebol carioca, o mesmo estádio que pulsava agora temia.
    Depois dessa decisão de pênaltis sairia um novo campeão olímpico, nem Alemanha (depois do muro de Berlim) nem Brasil já tinham conseguido essa glória. O goleiro brasileiro acertou todos os cantos, quase pegou as cobranças mas por pouco ele não defendeu, o jovem goleiro alemão não passava nem perto das cobranças brasileiras.
    Até que no quinto penal dos alemães, Weverton faz finalmente a primeira defesa no último pênalti da primeira leva, toda a responsabilidade cai no colo de Neymar (como se já não estivesse...) o peso nas costas é imenso, toda a fé depositada no craque da geração, tabu em jogo, medalha em jogo, ele vai para a bola e com ele vão 200 milhões de brasileiros (mais o Bolt que estava no estadio e claramente torcendo para o Brasil), se ele converter caso encerrado e a medalha inédita viria.
    Ela veio! Ney esbanjou categoria e assim como a cobrança de falta que deu em gol cobrou o penal no ângulo do goleiro alemão Horn que nem saiu na foto. A consagração, a medalha veio, FINALMENTE O OURO É NOSSO.
    O capitão era Neymar, mas o coração, as pernas, o pulmão e por vezes a cabeça da seleção era o imensamente criticado Renato Augusto, que foi um verdadeiro leão e líder em campo. Falando em líder, Prass não estava em campo, mas pelo ato de alguns jogadores ficou claro que ele fazia falta e era muito querido no grupo, a homenagem de alguns jogadores brasileiros usando a camisa que o goleiro usaria se não fosse cortado foi linda e comoveu, inclusive jogadores de times rivais ao de Prass trajaram a camisa do goleiro na entrega da medalha e comemoração de  uma campanha que foi muito desacreditada e criticada.
    Pouco se fala na zaga brasileira, mas ela tem que ser exaltada. Sofreu apenas 1 gol no torneio inteiro e na maioria dos momentos se mostrou segura e confiante dando toda a confiança para o ataque atacar sem medo pois ali atrás estava tudo encaixado.
 






















19 de ago. de 2016

Bolt, o homem que não sente a pressão

      A lenda. O homem mais rápido do mundo. O homem que não sente a pressão. Não tem como não gostar dele, 8 ouros olímpicos (e contando...) em 3 olimpíadas, o raio ainda vai correr uma prova na rio 2016 (4x100 em equipe na sexta 19/8/16). No singelo currículo dele consta: tricampeão olímpico nos 100 e 200 metros, bicampeão olímpico na prova de 4x100 em equipe.
     Na prova de 200m ao mesmo tempo que teve surpresa com o Francês na raia 7, que chegou em terceiro, teve o Bolt que queria ganhar  a terceira medalha de ouro na sua prova preferida, superar seu recorde e chegar ao mesmo patamar que Pelé e Ali como ele mesmo diz.
     O homem corre demais, com passadas de 2 metros e 40 centímetros ele devorou os 200m, na largada já se percebia que o lugar mais alto do pódio seria do ambicioso jamaicano. Mesmo tendo um tempo de reação "ruim" e uma estatura anormal para um corredor de provas curtas (1.95 m) Bolt sabe e consegue ser o melhor.
    O objetivo pricipal não era o ouro, e sim bater o recorde mundial dele mesmo (19.19s feito em 2009), isso fica claro pela sua postura de não diminuir o ritmo no final (como de costume). Correu sério até o fim, mas nao conseguiu bater o recorde com seu ótimo tempo de 19.78s e fechou seu cíclo olímpico na prova de maneira irretocavel, 3 finais, 3 ouros.
     Para os apreciadores ainda tem mais uma chande de ver Bolt na rio 2016, correndo os 4x100 para tentar garantir também seu terceiro ouro seguido na prova (assim como nos 100 e 200m), a despedida do homem mais rápido do mundo vai ficar na história e o que ele fez também, Bolt é simplesmente Bolt, o raio das pistas, o carisma em pessoa, o monstro que gerações e gerações vão tentar superar, o rei da corrida de tiro curto. A hegemonia de Bolt vai deixar muita, mas muita saudades em todos (menos nos adversários).

17 de ago. de 2016

Dia duro para os esportes coletivos femininos

       Nas olimpíadas a equipe feminina de handebol, volei, futebol e a dupla Larissa e Talita foram eliminadas, todas em um dia só, ontem. O mesmo dia que começou com uma prata de Isaquias Queiroz no remo e no crepúsculo do dia veio um ouro inédito no boxe com Robson Conceição.
       A curiosidade fica por conta de que as equipes femininas estavam todas cotadas para brigar pelo pódio(futebol e Larissa e Talita ainda tentam o bronze), principalmente as equipes de volei de quadra(atuais bicampeãs olímpicas) e futebol onde a expectativa estava nos céus devido a brilhante fase de grupos feita.
       A equipe de volei fez jogos perfeitos na fase de grupos, vencendo todos os jogos sem perder nenhum set, no futebol as meninas comandadas pela rainha e capitã Marta foram muito bem na fase de grupos também, mas no primeiro jogo eliminatório o cenário mudou de figura. A equipe de futebol da Austrália vinha como azarona no confronto contra as brasileiras mas endureceu e fez um jogo muito bom só perdendo nos penaltis com direito a heroísmo da goleira Bárbara do Brasil.
      Que venham as suecas, as mesmas que eliminaram as americanas nos penaltis, nos eliminaram também, da mesma maneira, nos penaltis. Já no volei o Maracanãzinho tinha uma torcida brasileira que esbanjava confiança e tranquilidade, as chinesas tinham se classificado em quarto no seu grupo com 3 derrotas e 2 vitórias, equanto as brasileiras não tinham perdido nenhum set.
      Um primeiro set avassalador das brasileiras, chinenas perdidas e a jovem craque chinesa Zhu Ting parando no nosso bloqueio. Primeiro set ganho pelas brasileiras com um sonoro 25/15.
    Os outros sets seriam diferentes, as chinenas acordaram e viraram o jogo para 2 sets a 1 com parciais de 23/25 e 22/25. O que poderia ser o set decisivo para China era a unica esperança brasileira de não ter seu pior resultado em 28 anos. As brasileiras conseguiram ganhar o set, 25/22. 2 sets a 2, tie break a vista, chinesas foram melhores e eliminaram o Brasil nas quartas de final 3x2 com parciais de 13/15. Decepção no Maracanãzinho.    

15 de ago. de 2016

Atlético-PR 0 x 1 Palmeiras

         Em jogo válido pela 20° rodada do campeonato brasileiro o Furacão enfrentou em sua casa o líder do campeonato para tentar colar no g4. Por sua vez o líder Palmeiras foi ao Paraná para quebrar a então incrível invencibilidade do melhor mandante do brasileirão. Em um dia dos pais agradável a Arena da Baixada com seu inovador modelo de teto retrátil, gramado sintético e torcedores muito mas muito perto dos jogadores recebeu um bom público(26.491) para o jogo difícil.
         O time paulista veio com uma proposta diferente de quando joga no Allianz Parque, esperando o Atlético tomar a iniciativa. O furacão aceitou jogar com a maior posse de bola mas não soube sair das duas linhas de 4 do Verdão, que apostava nas saidas rapidas pelas pontas com seu tridente ofensivo composto por Erik, Dudu e Roger Guedes(com a bola apenas). Em cobrança de falta de Dudu, Sidcley lança o braço na bola dentro da grande área, penalti, nao marcado.
       A posse de bola do time paranaense não se convertia em chances criadas e Walter, seu principal jogador, estava muito bem marcado pela linha defensiva alviverde. Com a lesão do lateral Léo as coisas se complicaram para o Atlėtico pois seu substituto(Rossetto) não era lateral de origem, com esse ponto fraco em campo o Atlético passou a sofrer muito com a intensidade que o Palmeiras passou a atacar o lado de Rossetto com Erik e Egídio(que voltou bem ao time).
     O lance capital do jogo foi um escanteio cobrado pelo capitão Dudu do Palmeiras para o zagueiro Vitor Hugo que subiu mais que Paulo André e abriu o placar aos 30min do 1° tempo.
     2° tempo a vista, e foi de surpreender porque quem voltou querendo balançar as redes foi o time paulista, ficou só na vontade mesmo devido as boas chances desperdiçadas. O Furacão foi se encontrar no jogo no meio do segundo tempo, já era tarde, o Palmeiras que já havia controlado o jogo inteiro leva o fim de jogo em banho maria e consegue os 3 pontos, vindo de brinde quebra de tabu( 9 anos sem ganhar do Furacão lá), liderança retomada e vitória na casa do então unico mandante invicto.