29 de set. de 2021

Contra tudo e todos, Abel prova ser o melhor, de novo

Abel Ferreira tem enfrentado pouca análise séria e muito menosprezo e opinião contrária da mídia, das torcidas rivais e até da sua própria torcida, que, cega em convicções e opiniões alheias, mal-intencionadas e tendenciosas, muitas vezes não pensa e analisa o fato que há por si só.

“Retranqueiro”, “covarde”, “sortudo”,  “mexe mal”, são apenas alguns rótulos depreciativos e injustos que atribuem a Abel Ferreira tentando minar e diminuir o trabalho excelente que o técnico faz no Palmeiras. O melhor trabalho feito no time nesse século, um trabalho dos sonhos e que assim seria, mesmo se não tivesse se classificado à segunda final seguida de Libertadores.

Com uma diretoria omissa, um time pior tecnicamente e com tudo contra o Palmeiras, até o regulamento, que permitiu torcida em um jogo só, Abel se provou, novamente, um gênio da bola e um estrategista brilhante, coisa que vemos raramente por aqui.

Hulk, Arana, Nacho e outros destaques a nível nacional do Atlético não jogaram bem nos 180 minutos contra o Palmeiras e foram anulados por jogadores piores. Qual o motivo? Desaprenderam a jogar futebol? Aquele que não consegue ver ou não dá o braço a torcer, tem a resposta na ponta da língua: "Sorte". Não foi Abel que, estrategicamente, anulou todos os pontos fortes do Atlético e escondeu os pontos fracos do Palmeiras, foi a "sorte" de "um dia ruim".

Tudo bem, o que precisava ser respondido já foi provado e não é preciso responder em palavras, a resposta vem no campo, depois de trabalhar e pensar muito fora dele. Contra tudo e contra todos, a fé segue inabalável no verde e em quem tem sangue verde, Abel Ferreira, o melhor.