4 de mar. de 2022

Calleri e Gabigol são 'camisa 9' dos sonhos de qualquer clube

Tanto Calleri quanto Gabigol atingiram uma aura diferente. Não tem como explicar ou mesurar, apenas sentir. Quem torce sabe: ele vai fazer o gol. Existe uma sinergia diferente entre eles e a torcida, uma identificação, algo que extrapola as quatro linhas.

Isso é difícil de se ter, principalmente com um goleador nato, como eles são. Podemos até citar aqui inúmeros goleiros com esses aspectos extracampo e de identificação, alguns jogadores de linha como Fagner, Geromel, Dudu e afins, mas e os centroavantes?

Quem tem, não abre mão de jeito nenhum. Calleri e Gabigol hoje são exemplares praticamente únicos do 'camisa 9' de confiança da torcida por resolver - e muito - dentro de campo e por ter uma ligação estreita com o fora de campo. Poderíamos até citar Fred no Fluminense, mas há alguns anos ele não é tão decisivo assim.

Calleri não é nenhum tipo de craque ou algo assim, é mais um trombador, mas com a camisa do São Paulo, parece que ele encarna algo parecido com o Romário. Aproveita a única chance que tem. No lugar certo, na hora certa, chutando do jeito certo. Isso não tem preço.

Gabigol é o melhor centroavante brasileiro jogando no Brasil nos últimos anos e, essa ligação construída com a torcida, corrobora ainda mais na criação da 'lenda' dele. Ele é um personagem fora de campo, tem quem goste e tem quem não goste, mas é inegável que ele é um fazedor de gols nato e muito identificado com o Flamengo.

Hoje em dia já é difícil achar um centroavante comum que tenha 'o perfume que a bola gosta' ou que 'fede a gol', imagine então achar esse cara e conseguir construir essa aura, essa identificação e adoração, a sinergia com a torcida. Coisa raríssima e imprescindível hoje em dia. Quem tem comemora, quem não tem, tenta providenciar.

Um comentário:

  1. O Palmeiras procura há tempo o 9, mas é uma mercadoria escassa! Que venha o Endrick!

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