4 de ago. de 2022

Libertadores evidencia as diferenças entre Palmeiras e Corinthians

O Corinthians, desde o meio do ano passado, está com um projeto de fazer um time competitivo, brigar por títulos e ganhar dinheiro com premiações de campeonatos. Para tal, apostou em veteranos. Não tem problema nenhum em fazer isso, mas junto deles, vem os prós e os contras.

Salários altos, muita mídia, empolgação da torcida, lesões frequentes, necessidade de um rodízio constante e, consequentemente, um elenco mais fraco, já que o dinheiro está concentrado nos medalhões. Tudo o que se espera é que os medalhões resolvam os grandes jogos, mas, até agora, nenhum deles resolveu nada e mal estiveram em campo.

Willian, Paulinho, Renato Augusto, Róger Guedes, Gil, Fagner, Cássio, Giuliano, são todos jogadores com muita bagagem e, tirando Cássio e Fagner, os outros veteranos não causaram impacto nenhum na temporada do Corinthians, muito menos nos jogos grandes.

O time venceu apenas um clássico, foi engolido em casa pelo Flamengo, não mostrou poder de reação e, fora de casa, na Copa do Brasil, também foi dominado pelo Atlético-GO, igualmente sem poder de reação.

A impressão que me dá é que o projeto é malfeito e às pressas, sem um planejamento e uma ideia firme, o oposto do Palmeiras. Em todos os jogos decisivos, o elenco, mais novo e com menos renome, estava em plenas condições e capacidades físicas.

O projeto vitorioso do Palmeiras é de anos, não tem como comparar, mas a semana da Libertadores deixou claro o que é um time inteiro fisicamente e que sabe o que e como fazer e o que é um time perdido. Fora de casa, o Palmeiras buscou 0 a 2 e transformou em 2 a 2 em 40 minutos contra o Atlético-MG. O Corinthians, sem suas estrelas, sequer reagiu e agradeceu por ter perdido apenas de 2 gols.

Não é uma questão de quem é melhor, isso não cabe comparação, mas é uma questão de: como se monta um time de futebol. Qual é o caminho correto? Os rivais estão em rotas completamente opostas. Não existe apenas uma maneira de fazer futebol e de dar certo, a questão é que, a maneira do Corinthians não vem dando certo como deveria.

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